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terça-feira, 13 de maio de 2025

Na Paraíba, 2026 já chegou

 

Fazendo jus a uma praxe histórica, na Paraiba, não se respira outra coisa que não seja politica eleitoral. Mesmo faltando um ano e seis meses para as eleições, aqui, o assunto do momento é a sucessão estadual e as perguntas se acumulam: João vai concorrer ao Senado? E, se for, apoiará a candidatura de Lucas Ribeiro? Se for Lucas o candidato a governador, os da situação marcharão juntos em prol de sua eleição? E o presidente Hugo Motta, tem algum plano sobre essa situação? E como fica o prefeito Cícero Lucena? E o deputado Adriano Galdino mantém sua candidatura?

Nem o governador João Azevedo (PSB) tem ainda uma definição sobre a decisão que tomará. Tá tudo em aberto ainda. O problema é que nenhum deles que deixar o cavalo passar nem largar o osso. João quer eleger o sucessor, mas quer ser senador também. Lucas (PP) quer ser governador mas, pelo visto, não reúne os apoios necessários para tanto. Cícero (PP), que corre por fora, conta com a unção de João, mas não tem certeza disso. Já Adriano Galdino (Republicanos), mesmo com o prêmio de consolação da filha no TCE, não se conforma em ficar fora do processo.

Enquanto isso, no outro lado, os três principais próceres do campo oposicionista: Efraim Filho (União Brasil), Pedro Cunha Lima (PSD) e Veneziano Vital do Rego (MDB) se mantêm firmes aguardando o desenrolar das coisas. A essas perguntas, conforme declarou ontem (12) em entrevista televisiva, o ex-deputado Pedro Cunha Lima afirmou que ninguém sabe ainda responder. Em face desse embaralhamento, os da oposição exercitam o canto da sereia" quando se dizem abertos ao diálogo, inclusive com os que ficarem insatisfeitos com o desenrolar do processo no campo da situação. O certo é que, mesmo faltando mais de um ano, a campanha na Paraiba já começou.



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