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terça-feira, 3 de junho de 2025

Hospital Regional de Princesa: A verdade que precisa ser dita

 

Há quase 7 anos - a pedido do então prefeito Ricardo Pereira do Nascimento (PSB) - 0 Hospital Regional de Princesa foi municipalizado. Desde então, a cidade deixou de receber os investimentos do Governo do Estado destinados aos hospitais que permanecem sob gestão estadual - investimentos que poderiam ter trazido para cá UTI, Maternidade, Centro de Hemodiálise, programas como "Viver Coração Paraibano" e "Paraíba Contra o Câncer" , entre tantos outros avanços.

Enquanto a nossa região pena sem assistência condizente com as nossas necessidades, a cidade de Piancó, que congrega uma região bem menor que a de Princesa, hoje conta com UTI e uma estrutura fortalecida por estar sob a gestão do Estado. Foi diante desse cenário que o vereador Arley Moura (MDB) protocolou um Requerimento pedindo que o Hospital Regional de Princesa volte a ser estadual. Um ato de coragem, pensando no futuro da Saúde do povo de Princesa.

Ante essa louvável iniciativa, o ex-prefeito de Princesa, ao invés de corroborar a proposta, decidiu rebater essa propositura exibindo um vídeo que louva a hipocrisia. Exaltando o SUS, Nascimento relatou que sua mãe, há quase um ano, precisou de uma UTI e foi transferida para Serra Talhada/PE e, só depois, já estável, foi transferida para o hospital de Princesa. Curiosamente, só agora - após a fala firme de Arley - o prefeito veio a público para gravar um vídeo de agradecimento ao Hospital Regional.

A pergunta que não quer calar: Se Princesa já tivesse UTI, com o hospital sob o comando do Estado, o ex-prefeito teria precisado atravessar a fronteira até outro Estado para salvar a vida da própria mãe? E mais: quantas pessoas, em Princesa, já perderam entes queridos por não terem a mesma influência ou condições para conseguir uma UTI fora da Paraíba? A verdade é simples: enquanto o hospital for apenas do município, continuaremos excluídos dos vários programas e avanços da Saúde Pública estadual. Não se trata de política, mas sim de justiça e sobre vidas.



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