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sexta-feira, 30 de julho de 2021

A municipalização do Hospital Regional de Princesa e os prejuízos que essa decisão trouxe para toda a região

Em dezembro de 2018, no apagar das luzes de sua administração, atendendo insistentes pedidos do prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, o governador Ricardo Coutinho municipalizou o Hospital Regional de Princesa. Essa medida, que foi desaconselhada pelos demais prefeitos da região, aconteceu apenas para atender aos interesses eleitoreiros de Nascimento. Mesmo diante dos protestos do doutor Aledson Moura – também aliado do governador, este cedeu aos caprichos de Nascimento.

Em momento algum o prefeito considerou as necessidades da população. Pensou apenas nos empregos que poderia ter para conceder em troca de votos para sua reeleição em 2020. Insensível com a saúde – o que é a sua marca registrada -, tomou conta daquele hospital como urubu devora carniça. Isso mesmo. A prioridade passou a ser o empreguismo e o uso indevido das verbas públicas e o resultado, foi o caos na saúde de Princesa.

Gestantes sendo transferidas para dar à luz crianças, de parto normal, em outras cidades; pacientes acometidos de covid-19 sendo transferidos para o hospital de Piancó; acidentados encaminhados para Patos, Campina Grande ou João Pessoa porque o hospital não tem capacidade para atendimento de emergência. Uma verdadeira casa de passagem. Enquanto isso, milhares de reais são dispendidos com pagamentos de plantões de médicos terceirizados por uma empresa bastante suspeita.

Agora, como meros expectadores, o que vemos por todo o Estado, são hospitais regionais recebendo benefícios vários do Governo, e Princesa, a ver navios. O governador João Azevedo, acaba de conceder UTI’s para os hospitais de Monteiro e de Catolé do Rocha; um Centro Obstétrico e uma Unidade Intermediária para Recém-nascidos em Pombal; uma UTI Neonatal para o hospital de Sousa, enfim contemplando várias unidades hospitalares do Estado com equipamentos de primeira linha.

Não fora a insensatez e o capricho eleitoreiro do prefeito, ávido em manipular o que é público para benefício próprio, estaria Princesa, certamente, inserida no rol desses hospitais contemplados com algum benefício governamental. Mas não. O que Nascimento pede aos seus parceiros, é ambulância para transportar os doentes de Princesa para outros centros, nem sempre de excelência. Nisso sua excelência é craque, chegando ao ponto de ir à rádio chapa-branca divulgar que a saúde do município anda de vento-em-popa. O futuro é de quem mente?.




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