Este poema, anônimo, que reproduzo abaixo, me foi enviado por
um leitor assíduo deste Blog e que não quer ser identificado, mas pediu-me para
divulgá-lo. Talvez para testar sobre a receptividade dos leitores. Como este é
um espaço democrático e de veiculação de notícias e assuntos vários do
interesse popular, eis aí os versos desse poeta princesense que falam do amor:
Sinto prazer
em sofrer por ti
É uma forma
de te ter comigo
Essa
prazerosa dor de te sentir
Mesmo me
tendo como inimigo
Tu estás lá,
mas te sinto aqui
Acho bom não
me quereres mais
Pois meu
amor não é platônico, mas doentio
Prefiro
sofrer do que correr atrás
Somente
pensando em ti já me alivio
Pois, perto
de mim, só sofrimento me traz
É muito
triste amar sozinho
Mas, o amor
é quem manda na gente
Se
pudéssemos escolher o nosso ninho
O sofrimento
acabaria completamente
Extirpando
dos corações o espinho
O amor
recôndito é bem sem graça
Sentimento
que alimenta a morbidez
Quando
atende ao que o destino traça
Mas quando
chegar a tua vez
Verás a
tristeza que a gente passa
Vivendo numa
eterna viuvez.
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