Em face dos resultados preliminares do Censo Demográfico
realizado ano passado (2022) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE, em análise acurada, somos levados a questionar os números
dessa pesquisa nacional. Se atendo ao caso de Princesa - cidade que teve sua
população (de 2010 para 2022) diminuída em 35 pessoas – que contava, em 2010,
com 21.283 habitantes, caiu, agora, para 21.148 e que, em 2021, o próprio IBGE
fez uma estimativa de que a população do município, àquela época, seria de
23.345 almas, ficamos com a pulga atrás da orelha a pensar se essa pesquisa foi
mesmo realizada obedecendo aos devidos critérios.
Em toda a região polarizada por Princesa, somente o município
de Tavares teve sua população aumentada. Todas as demais cidades que faziam
parte do chamado “município velho” de Princesa diminuíram o número de
habitantes. Façamos uma reflexão sobre os fatos. Quem, em sã consciência, pode
acreditar que a cidade de Princesa, em pouco mais de 12 anos perdeu habitantes?
De lá para cá, foram construídas mais de 1.500 prédios para residências. Há 12
anos não existiam os Bairros “Casusa” nem o “João Paraibano”. O Bairro “São
Francisco” estava iniciando seu povoamento e, os demais, todos cresceram muito
nesse espaço de tempo.
De 2010 para 2022 não se registrou nenhum êxodo em massa de pessoas deixando Princesa para residirem em outros lugares. O Comércio e o setor de Serviços só cresceram com a abertura de novos estabelecimentos nesse período! O número de veículos automotores triplicou. As poucas indústrias aqui instaladas duplicaram sua capacidade produtiva. Mais duas agências bancárias foram abertas na cidade. É verdade que algumas repartições públicas foram fechadas, mas, se afetar diretamente sobre o número da população. Diante de tudo isso, como pode, o número de habitantes, ter diminuído de tamanho? Das duas, uma: ou o Censo de 2010 foi turbinado ou o de 2022 foi atrofiado.
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