ODE

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

Jatobá secando e estiagem que preocupa

De acordo com informações obtidas com o amigo Neribel Bezerra, as precipitações pluviométricas, em Princesa, no ano de 2022 resultaram em 680 mm. Já em 2023, as chuvas que caíram em nosso município resultaram em 949 mm. Foram, sem dúvida, anos de “invernos” regulares uma vez ser considerada normal a precipitação de chuvas em torno de 700 mm/ano.

O problema que se apresenta agora é que a previsão de chuvas para este ano de 2024 - por conta do estacionamento do fenômeno “La Niña” no Oceano Pacífico, na altura do Norte da América Latina -  é de chuvas irregulares. Tudo faz crer que essas previsões poderão acontecer: não tivemos as famosas “trovoadas”; as chuvas, mesmo fortes, são esparsas e, já quase em meados de janeiro, o tempo está feio.

Interessante observar que para os que vivem na parte meridional do Brasil, tempo “feio” para eles é “bonito” para nós. Para os sudestinos e sulistas, tempo bom é quando o sol está aberto. Para os Nordestinos, tempo fechado é “bonito pra chover”. No entanto, o mais preocupante é que o açude Jatobá está quase seco e, segundo informações de técnicos da CAGEPA, se não chover nos próximos 15 dias, teremos um colapso no abastecimento de água em Princesa.

Nessa situação, que poderá se agravar, se encontra somente a cidade de Princesa. Em Tavares, Juru, Manaíra, Flores, etc., todas essas cidades são abastecidas por mananciais de alta comportagem e não estão vulneráveis como nós. O açude Jatobá II, construído em meados da década de 1960, quando Princesa tinha uma população de pouco mais de 3 mil habitantes, não tem mais a capacidade de suprir a demanda atual. Mesmo com a extensão da Adutora do Pajeú – que está segurando a barra – urge que um novo e grande açude seja construído para abastecer a cidade.



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