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terça-feira, 26 de março de 2024

PRÉDIO DA ANTIGA SANBRA DE PRINCESA, ONDE FUNCIONAM HOJE VÁRIOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

O antigo prédio da SANBRA, construído na década de 1920, pelo coronel José Pereira Lima funcionou, durante muito tempo como usina de beneficiamento de algodão e como armazém para a acomodação da produção de algodão de toda a região polarizada por Princesa. Durante a Guerra de Princesa, em 1930, aquele grande imóvel serviu como Almoxarifado onde eram guardados gêneros alimentícios, tecidos para a confecção de fardamentos para os "Libertadores de Princesa" e também para o acondicionamento de armas e munições. Durante o Conflito, parte do prédio funcionou também como Cadeia que recebia os policiais paraibanos presos pelos cabras de Zé Pereira. Após o assassinato do presidente João Pessoa e a consequente ocupação de Princesa pelo Exército Brasileiro, foi ali instalado o quartel que acomodou aquela Força Federal.

Depois da "Guerra de 1930", o imóvel foi adquirido pelo governo federal para abrigar a SANBRA - Sociedade Algodoeira do Brasil. Em 1970, a prefeitura de Princesa, sob a administração de Antônio Nominando Diniz, comprou aquele prédio que passou a servir como depósito da Secretaria de Obras e Limpeza Urbana. Depois, funcionaram ali algumas repartições municipais, agências de representações bancárias, etc. Esse imóvel, de primorosa arquitetura, que foi construído sob a orientação e o comando técnico do Mestre de Obras princesense, José Ferreira Dias, mais conhecido como "Ferreirão", representa um patrimônio arquitetônico e cultural do município.

Durante o primeiro mandato do governador Cássio Cunha Lima, sob a administração do prefeito José Sidney Oliveira, o prédio da antiga SANBRA foi objeto de grande reforma interna com a intenção de abrigar um Museu e um Centro Cultural. Abortado esse projeto, por problemas políticos, hoje, após nova reforma, aquele imóvel abriga a sede da Prefeitura Municipal e vários órgãos da administração municipal. Totalmente preservado, se constitui, aquela edificação, num dos poucos prédios históricos da cidade que se encontram ainda em boas condições de uso e de apresentação e, no próximo ano, aquela construção completará 100 anos.



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