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segunda-feira, 10 de junho de 2024

Estranhezas no "reino de camelot"

A história das eleições nos dão oportunidade de fazermos muitas leituras acerca. Aqui em Princesa, desde o ano passado, coisas estranhas vêm ocorrendo no seio da agremiação chefiada pelo atual prefeito. Começou com a escolha do candidato a prefeito, o que foi uma verdadeira peleja, culminando com a indicação de um nome que não era o preferido do alcaide. Patinando nas pesquisas, os queridinhos de Nascimento (Brás e Ana), foram dispensados e ele teve de engolir um garrancho atravessado.

Até tempos recentes, Nascimento dizia a quem quisesse ouvir que o seu candidato seria qualquer um, menos Garrancho. Há quem diga que o prefeito criticava até o modo de vestir do seu agora pré-candidato. Malgrado essa ojeriza, de repente, o alcaide anunciou o nome do presidente da Câmara e, o pior, nada fez ou faz para enriquecer a chapa com um coadjuvante de peso, quando tudo indica que o vice será mesmo Brás, o tesoureiro. Ou seja, uma chapa puro sangue.

Mais estranho ainda, é a falta de pessoas interessadas em ser vice do Garrancho. Quem não lembra de 2016, quando muitos queriam ser vice de Nascimento? Conta-se até que um dos preteridos caiu no choro e teve de ser consolado pelo ex-deputado Aloysio Pereira. Agora, no entanto, estão todos calados, inclusive os vereadores. A lógica diz que, numa chapa que se diz vitoriosa, todos gostariam de ser vice, em desfrute de uma condição sine qua non, quando o cara entra só com a cara e a coragem, não gasta nada e vai ganhar R$ 15 mil por mês. Estranhezas que não combinam com o culto à prosperidade do "reino de camelot".



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