Fato engraçado ocorrido em Princesa refere-se ao pagador das
tropas da campanha beligerante do coronel Zé Pereira, durante a “Guerra de
Princesa”. Eige Kumamoto era um japonês de origem que chegou a Princesa na
década de 1920. Trazido do porto do Recife pelo coronel José Pereira, aqui
chegando, o japonês, causou o maior frisson.
Com seus olhos puxados, miudinho de estatura e sem falar uma única palavra em
português, “Iês” – como passou a ser chamado, constituiu-se alvo da maior
curiosidade.
Conta-se que, os moradores da rua de Princesa, estando todos
ansiosos para ver o japonês que Zé Pereira havia trazido da capital
pernambucana, exigiram do coronel que o apresentasse. Atendendo àquela
ansiedade coletiva, o coronel pôs Kumamoto sentado numa cadeira, próximo a uma
das janelas de sua casa, situada à “Rua Grande” (atual Rua Coronel Marcolino
Pereira), que dava para a calçada da referida rua, e logo se formou longa fila
para ver de perto o estrangeiro.
Todos olhavam admirados aquela figura esquisita. Um dos
curiosos - que já havia tomado umas lapadas de aguardente - chegada a sua vez
de ver o oriental, debruçou-se na janela, por fora e, vendo o japonês,
perguntou como era o nome dele, ao que um dos empregados do coronel que estava
ao lado da “atração”, respondeu: “chama-se Kumamoto”. Aí, o bêbado, soltou
uma gargalhada e disse: “Ôxe, é uma maimota mêrmo”.
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