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terça-feira, 17 de junho de 2025

Uma guerra necessária?

Não bastassem as guerras da Rússia contra a Ucrânia e o massacre que Israel vem impondo aos palestinos da Faixa de Gaza, agora, mais um conflitou eclodiu no Oriente Médio. Sob o pretexto de defender-se de uma possível destruição total, Israel, desde a madrugada da última sexta-feira (13), promove bombardeiros severos à capital iraniana, Teerã. Em resposta aos ataques, o Irã revida com o envio de mísseis e drones disparados contra Tel-Aviv e Jerusalém. A desigualdade, porém, salta aos olhos.

Israel, uma potência nuclear respaldada pelos Estados Unidos da América, acerta todos os alvos a que se propõe bombardear no Irã. Já o Irã, em desvantagem, dispara contra as cidades israelenses mas, o chamado “domo de ferro”, intercepta mísseis e drones quando pouquíssimos atingem seus objetivos. Pior, é que o objetivo de Israel não é somente destruir o arsenal nuclear do Irã, mas sim, colapsar o regime dos aiatolás que sempre propôs a destruição de Israel.

Há quem diga que o Estado Judeu tem razão, pois, desde 1979, quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, o regime teocrático ali instalado, prega, abertamente, a total destruição de Israel. Para tanto, desde então, o Irã desenvolve intensivo projeto de enriquecimento de urânio para a produção da bomba atômica. Segundo Israel, o processo já se encontra avançadíssimo e, por conta disso, resolveu atacar aquele país sob o pretexto de defender sua própria existência.

Em face disso, não significa ser contra ou a favor dessa guerra. Porém, considerando a situação, faz-se plausível a iniciativa de Israel em defender-se. O problema é que priorizam a violência em detrimento da diplomacia e, no final das contas, quem paga a fatura são os pobres civis indefesos. Exemplo disso são as guerras acima mencionadas: enquanto Putin, Zelenski, Netanyahu, Khamenei, dentre outros, ao fim e ao cabo, escapam ilesos, civis, quando não perdem suas vidas, perdem sua tranquilidade. Existem guerras necessárias?



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