Não bastassem as guerras da Rússia contra a Ucrânia e o
massacre que Israel vem impondo aos palestinos da Faixa de Gaza, agora, mais um
conflitou eclodiu no Oriente Médio. Sob o pretexto de defender-se de uma
possível destruição total, Israel, desde a madrugada da última sexta-feira
(13), promove bombardeiros severos à capital iraniana, Teerã. Em resposta aos
ataques, o Irã revida com o envio de mísseis e drones disparados contra
Tel-Aviv e Jerusalém. A desigualdade, porém, salta aos olhos.
Israel, uma potência nuclear respaldada pelos Estados Unidos
da América, acerta todos os alvos a que se propõe bombardear no Irã. Já o Irã,
em desvantagem, dispara contra as cidades israelenses mas, o chamado “domo de ferro”,
intercepta mísseis e drones quando pouquíssimos atingem seus objetivos. Pior, é
que o objetivo de Israel não é somente destruir o arsenal nuclear do Irã, mas
sim, colapsar o regime dos aiatolás que sempre propôs a destruição de Israel.
Há quem diga que o Estado Judeu tem razão, pois, desde 1979,
quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã, o regime teocrático ali
instalado, prega, abertamente, a total destruição de Israel. Para tanto, desde
então, o Irã desenvolve intensivo projeto de enriquecimento de urânio para a
produção da bomba atômica. Segundo Israel, o processo já se encontra
avançadíssimo e, por conta disso, resolveu atacar aquele país sob o pretexto de
defender sua própria existência.
Em face disso, não significa ser contra ou a favor dessa guerra.
Porém, considerando a situação, faz-se plausível a iniciativa de Israel em
defender-se. O problema é que priorizam a violência em detrimento da diplomacia
e, no final das contas, quem paga a fatura são os pobres civis indefesos.
Exemplo disso são as guerras acima mencionadas: enquanto Putin, Zelenski,
Netanyahu, Khamenei, dentre outros, ao fim e ao cabo, escapam ilesos, civis,
quando não perdem suas vidas, perdem sua tranquilidade. Existem guerras
necessárias?
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