Pelo que se vê, ultimamente, no âmbito da administração
pública, em Princesa, tem-se a impressão de que, o nosso alcaide, andou lendo
“O Príncipe” de Maquiavel. Como sabemos não ser, o prefeito, afeito à leitura,
parece que ateve-se somente à recomendação maquiavélica de que “o príncipe tem
de se fazer temido e não, amado”.
Depois do resultado das últimas eleições, em que o senhor,
Ricardo Pereira do Nascimento, enfeixou em suas mãos, todos os poderes da “república”
de Princesa, sua prepotência vem se exacerbando e extrapolando os limites da
respeitabilidade com os seus comandados.
A sede de poder de Nascimento, o faz arrogante demais quando
trata a coisa pública como se fora de seu domínio particular. Dá gritos em
secretários, em servidores, em pessoas simples que o procuram em busca de algum
benefício ou até sobre alguma informação. Grita até com os vereadores.
Com os representantes do povo [vereadores], o que justifica a
inação dos mesmos, quando, subservientes, se fazem “pianinhos” diante do
ilimitado poder do chefe sem contestar nada do que ele determina, isso acontece
em prejuízo do equilíbrio de poder. No entender de Nascimento, vereador, tem de
ajoelhar e rezar, pelo seu catecismo. É essa, a liturgia.
Durante esta semana que se finda, o burgomestre princesense,
realizou uma série de reuniões nos órgãos do Estado. Nessas ocasiões, aos
gritos, informou a todos que: Aqui, quem
manda sou eu! Quem tira e quem bota, sou eu! Isso mesmo, nesse tom. E,
quando uma servidora contratada abriu a boca para questionar algo, Nascimento
gritou de lá: “cale-se! Eu não lhe
concedi a palavra!”
Ninguém pode pará-lo quando está falando. Somente as palmas
podem interrompê-lo. Esse filme já passou e todo mundo sabe do seu the end. À boca pequena, quando se
findam, essas reuniões, muitos comentam sobre esse comportamento arrogante e
afagam a pedra que têm no bolso, dizendo para si próprios: “um dia se acaba essa ‘lei do cão’”.
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