BENEDITO BAPTISTA PEREIRA nasceu em Princesa, mais exatamente
no Sítio “Alegre”, distrito de Tavares que, à época, pertencia a Princesa, em
10 de outubro de 1934, filho de Joaquim Baptista Pereira e de dona Anna
Baptista da Silva. Viveu ali até os cinco anos de idade quando se mudou com sua
família, para a então Vila (hoje cidade) de Nova Olinda, onde residiu com seus
pais durante dez anos. Incentivado por parentes que residiam no estado do
Maranhão, migrou para a cidade de Grajaú, naquele Estado já no ano de 1949.
Residiu nessa cidade até janeiro de 1960. Concluiu o curso primário no “Educandário
Sagrada Família” das irmãs capuchinhas em 1950 e fez o curso ginasial no
“Ginásio Gomes de Sousa”, concluindo em 1955. Em 1956 fez, em Fortaleza, o
curso médio de Educação Física. De janeiro de 1960 a abril de 1963 residiu
em Amarante/MA, onde se elegeu Vereador e foi Mestre-Escola. Na qualidade de
edil mirim, criou o Hino do município de Amarante. Em 1963 mudou-se para a
cidade de Imperatriz/MA onde se fixou definitivamente. Nessa cidade, durante os
anos de 1969, 1970 e 1971, fez o Curso Normal (2º Grau) na “Escola Normal Pedagógica
de Imperatriz” e lecionou nos colégios: “Bernardo Sayão”; “Escola Técnica de
Comércio de Imperatriz” “Ginásio Bandeirantes” e foi diretor do “Colégio Ebenezer”.
De maio de 1963 até abril de 1964, foi diretor do Departamento de Educação da
Prefeitura Municipal de Imperatriz. Nomeado pelo então governador José Sarney
para o cargo de auxiliar do Controle Fiscal, assumiu, interinamente, a
Coletoria do município de João Lisboa/MA. Em 15 de novembro de 1970 foi eleito Vereador
à Câmara Municipal de Imperatriz. Em 1977 e 1978 foi nomeado Secretário
Municipal de Educação e Cultura desse município maranhense. Entre 1979 e 1980,
foi Diretor Regional de Educação do Estado e assessorou o prefeito Bayma Júnior
de São Luís. Foi também Secretário de Administração do município de Açailândia/MA.
Benedito Baptista, além dessa vasta atuação nos meios políticos do estado do
Maranhão teve também profícua atuação também no campo literário: publicou, em
1985, o livro de poesias “Canto Ocasional”; lançou, oficialmente em 1986, o
livro “Cultura Popular Maranhense – do Grajaú ao Tocantins”; foi membro efetivo
da Academia Imperatrizense de Letras; em 2001 escreveu o livro “Melopéia Dual”;
lançou, em 2009, o livro “Antologia
Poética”, obra que reuniu a coleção de todos os seus livros mais algumas
poesias inéditas. Pouco antes de morrer, estava escrevendo sobre as lideranças
políticas do Alto Sertão (Cangaceiros e Coronéis) e sobre sua participação na
vida pública, uma espécie de autobiografia. Faleceu, esse princesense ilustre
pela sua vasta atuação tanto no campo da política maranhense como no da
literatura, em 11 de setembro de 2009, em Imperatriz, devido a complicações
respiratórias. Foi velado no Salão Nobre da Academia Imperatrizense de Letras,
ocasião em que recebeu várias homenagens de familiares, amigos,
correligionários e confrades da Academia, tendo sido sepultado em 12 de
setembro de 2009 às 17:00 horas.
ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO
ROBERTO, EM 30 DE MAIO DE 2019.
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