QUANTO ÓDIO! III

     O prefeito de Princesa, senhor Ricardo Pereira do Nascimento, em mais um pronunciamento radiofônico, ocorrido ontem, destinou novamente - sem economia de palavras contidas de muita raiva, desequilíbrio emocional e, às vezes, usando termos chulos -, ataques à minha pessoa e a outros adversários políticos seus. O notório desequilíbrio deu vazão ao gênio compulsivo e arrogante do edil para mentir de forma deslavada, chegando às raias da imoralidade, pois, o prefeito, em sua desenfreada raiva de quem aponta seus erros, seus defeitos e sua incompetência, chegou a dizer que o Hospital (que hoje está municipalizado), nunca esteve funcionando tão bem. Que acinte! Todo mundo em Princesa sabe que aquele Hospital não funciona a contento. E mais, pasmem! Disse que quem fechou o Hospital São Vicente de Paulo fui eu quando no exercício do cargo de prefeito. Será que ele pensa que o povo de Princesa acredita nisso? Quanto às onze escolas que fechou, Nascimento afirmou que não fechou nenhuma escola, mas, sim a torneira da corrupção. Eu não sabia que o funcionamento das escolas dos sítios Entremontes; Lavandeira; Serrinha; Lagoa de São João; Gavião; Escorregada; Macacos, etc., se constituía numa prática de corrupção. Mentiu sobre o tomógrafo e chegou a anunciar que, na semana passada, uma mulher conseguiu dar à luz uma criança no Hospital Municipal. Isso é mesmo uma notícia muito importante e digna de ser amplamente divulgada, uma vez, fato dessa natureza, não ser uma praxe naquele nosocômio. O descalabro verbal de Nascimento chegou ao ponto de ele, de forma completamente descontrolada, chamar-nos de: “lama, da lama, da lama...”. Afirmou que seus adversários sobrarão na curva nas eleições de 2020. Pelo que eu sei, quem sobra na curva é quem está dirigindo. E ele, Nascimento, desde que atrepou-se no poder o vem usando para maquilar números, tanto na saúde como na educação para mostrar o que não fez e sempre a denegrir a imagem dos outros. Por várias vezes, alcunhou-nos de: “analfabetos funcionais”. Ora, como pode alguém de seu quilate, de notória falta de instrução, chamar os outros de analfabetos? Eu acho que incultos são aqueles que assassinam o nosso vernáculo todas as vezes que abrem a boca para falar. Senão vejamos, gostaria de saber o que significa: “lococomplementar”; “hipocresia”; “Herochima” e “grafiar”. São palavras que, na minha ignorância funcional eu desconheço. Será que esses termos, proferidos pelo prefeito, são neologismos nascidos também no Hospital Municipal?