ODE

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PSB EM CHAMAS




PSB EM CHAMAS
    
 O ex-governador Ricardo Coutinho e comandante do PSB – Partido Socialista Brasileiro na Paraíba, retomou o leme do transatlântico socialista, porém, alguns dos tripulantes que o acompanhavam na viagem desde o início e muitos dos que subiram ao navio em curso, estão abandonando a viagem. Preferem terra firme, nem que seja apenas pelos próximos três anos. Coutinho, do alto da arrogância que lhe é peculiar e esquecido de que agora o rei está nu promoveu, no mês passado, a intervenção no Diretório Estadual do Partido sem consultar ninguém, sequer o governador João Azevedo, pensando que acatariam esse ato de autoritarismo. Deu com os burros n’água. Aqueles que antes o reverenciavam como a um rei, agora afirmam que o ex-governador agiu equivocadamente. O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, afirmou hoje, que deixará o PSB e que não acredita mais em reconciliação. O Líder do Governo na Assembleia, Ricardo Barbosa, disse que acompanha João e que tem certeza de que o governador não se prestará a funcionar como um boneco de ventríloquo, além de culpar as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra pelo início do quiproquó que gerou essa cisão irreversível no partido que, até ontem, era considerado imbatível, acrescentando que: “Aquilo que começa errado, tende a terminar errado”.

Nova oposição

      Depois da derrota acachapante que o partido de Ricardo Coutinho imprimiu, ano passado, aos seus adversários na Paraíba, todos já desconfiavam que uma nova oposição surgiria do seio do próprio PSB, uma vez estar a velha oposição desarticulada e o governo por demais inchado, tanto de poderes quanto em seu ego. Não deu outra. Todos esses fatores, somados à empáfia do ex-governador, tornaram-se caldo de cultura para entornar o caldo e agora, depois do desmantelo, estão todos correndo atrás do prejuízo. Bem que dizia Tancredo Neves: “Quando a esperteza é demais, ela engole o dono”. Diante de tudo isso, resta agora o ajuntamento dos cacos e a espera do que há por vir.

(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 11 de setembro de 2019).
                                                           
                                                                                                        

Nenhum comentário:

Postar um comentário