ODE

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

PRINCESA E OS PADRES


















Pouquíssimas cidades do interior e do porte de Princesa têm apresentado o vocacionamento para a produção de tantos padres. No último final de semana, tivemos aqui a ordenação de mais dois e, ao longo da história, salvo engano ou omissão de algum nome, já são dez o número de princesenses que se tornaram sacerdotes da Igreja Católica. Começou com padre Florentino Floro Diniz que, segundo as más línguas, foi “vocacionado” à força para atender interesses familiares. Depois, veio frei Mariano Estima seguido de Antônio Muniz Fernandes (que hoje é Arcebispo de Maceió). Houve um interregno de mais ou menos quinze anos. Depois disso, foram ordenados frei Joaquim Ferreira da Luz (que foi vigário de Princesa por longo tempo) e frei José Newton Conserva de Arruda (que, depois de ordenado, abandonou o clero). Depois desses dois, vieram frei José Alberto Ferreira Costa, Padre Marcone, frei Paulo Batista (Paulo Papa), padre Washington de “Véi” da Serraria e, agora, frei Jean e frei Josué, que foram ordenados pelas mãos do princesense dom Antônio Muniz Fernandes.

                      Estímulo                    

Para mim, acredito que esse vocacionamento de princesenses para a carreira sacerdotal dá-se pelo fato da instalação, desde 1938, dos frades da Ordem Carmelita em Princesa que vieram pelas mãos do coronel José Pereira Lima e aqui fazem história há mais de oitenta anos.  A presença dos carmelitas, instalados em um convento, foi sem dúvida, um estímulo para os jovens princesenses se tornarem padres. Muitos dos filhos de Princesa ingressaram num Seminário (inclusive o coronel Zé Pereira), porém, salvo engano, somente dez se tornaram padres. Com isso, fica mais do que patente, a vocação de Princesa para a produção de sacerdotes.


(Escrito por Domingos Sávio Maximiano Roberto, em 21 de outubro de 2019).

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