Pouquíssimos princesenses têm a dimensão da importância do
que aconteceu, ontem, em nossa cidade. 13 de dezembro de 2019 – “Dia de Santa
Luzia”, a protetora da visão -, ficará para sempre marcado, como o dia em que
Princesa abriu os olhos para sua importância no contexto histórico e cultural
da Paraíba e do Brasil. Neste dia foi criada a APLA – Academia Princesense de
Letras e Artes.
A solenidade
Aconteceu ontem, às 20:00 horas, nas dependências do
“Palacete dos Pereira” – que será a sede da APLA -, por aclamação, a fundação
da referida Academia. Com a presença de cerca de trinta cidadãos ligados às
letras e às artes princesenses, foi batido o martelo: habemus academia! Com a presença dos acadêmicos, professor
Francelino Soares e Antônio Quirino, da ACAL - Academia Cajazeirense de Artes e
Letras foi aprovada, também por aclamação, a adoção do nome, como Patrono da
APLA, do ilustre tribuno princesense, Alcides Vieira Carneiro. Como primeiro
presidente da Academia, foi proclamado, por unanimidade o senhor Emmanuel
Conserva de Arruda. Na ocasião, foi criada uma Comissão Especial para a elaboração
da lista dos 40 Patronos que nominarão as Cadeiras da APLA.
A importância
Realizada a parte burocrática, certamente no próximo ano,
será verdadeiramente instalada de forma solene, a Academia Princesense de Letra
e Artes. A importância desse evento dá-se pelo fato de que, a partir de agora,
Princesa terá um “fórum” especial para tratar e cuidar das letras e da cultura,
mais especialmente da magnífica história do nosso município, desta Terra que se
constitui, sem dúvida – pela sua importância no contexto da história recente –
no “Chão mais histórico da Paraíba”. Será a APLA, o “Santuário da Cultura”, a
“Casa das Letras”, enfim, o lugar que Princesa necessitava para rememorar seu
passado e trazer para o futuro, o presente de uma cultura renovada. Em 1937, o
notável conterrâneo, Alcides Carneiro, por ocasião de solenidade cultural
acontecida em Cajazeiras/PB, proferiu discurso em que disse: “Cajazeiras, terra que ensinou a Paraíba a
ler”. Certamente, hoje, se vivo fosse, diria: “Princesa, terra que vai ensinar história aos paraibanos”. Exultamos
todos com tão importante acontecimento que, com certeza, será um divisor d’água
quanto ao que foi e ao que será Princesa, a partir de agora.
(Escrito por Domingos Sávio Maximiano
Roberto, em 14 de dezembro de 2019).
Parabéns pela incomensurável iniciativa.Princesa com o seu histórico Território Livre tem agora um espaço a altura de sua cultura.
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