Pelo visto, os paraibanos vão precisar de uma “Paraíba Nova”.
O esquema de corrupção supostamente (?) comandado pelo ex-governador Ricardo
Coutinho, que agora vem sendo desbaratado pela Justiça, está igual a um câncer
em estágio de metástase: contaminando tudo.A cada dia mais delações e mais
envolvimento de pessoas são divulgados pela imprensa e pelas Redes Sociais,
sejam ligadas à Política, à Justiça, ao Ministério Público; aos Tribunais,
Eleitoral e de Contas, enfim, um sem conta de denúncias que dão a impressão de
que o Estado está em estado de calamidade moral e irremediavelmente “bichado”.
Quando menos se espera, sai um figurão da boca dos delatores, que de repente
vira figurinha carimbada do crime. Onde isso vai parar? Na cadeia? E caberão
todos lá? Quem imaginaria que o vereador; deputado estadual; prefeito e
governador das hostes da esquerda moralizadora, paladino da ética no “governar”
pudesse se transformar no Al Capone da política paraibana?
Esperto, muito esperto!
Ricardo Coutinho chegou aonde chegou munido de um discurso
que negava e demolia as práticas viciadas das oligarquias até então
encasteladas no Poder. Esperto, foi eleito com o respaldo dessa mesma classe,
dizendo que o Poder deveria ser exercido em benefício do povo. Mais
espertamente ainda, deixou de especificar que o povo a que se referia era o
mesmo “povo” que, no tapetão da política do toma-lá-da-cá,
o ajudou a eleger-se e, tal qual Lula, criou e submeteu-se aos esquemas de
corrupção para poder governar e viabilizar seu ambicioso projeto de Poder.
Nessa condição, Ricardo Coutinho era tão louvado que chegou ao ponto de ser
chamado de “guru” por outros políticos também “sérios” como ele. Ainda bem que
nenhum deles usa barba (alguns, só bigodinho), senão já deveriam estar com esses
pelos de molho. O tempo é o senhor da razão!
ESCRITO POR DOMINGOS
SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 08 DE JANEIRO DE 2020.
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