PERFIS DE PRINCESENSES ILUSTRES

MARCELO ELIAS BARBOSA

MARCELO ELIAS BARBOSA nasceu em Princesa, em 1º de julho de 1947, numa casa situada à antiga “Rua da Lagoa” (Rua “Professor Rosas”). É filho de
WALFREDO ELIAS BARBOSA e EMÍLIA CORDEIRO LIMA Casou-se com a goiana de Cristalina, Sílvia Rodrigues Barbosa – como ele mesmo diz, na qualidade de bom nordestino - com quem teve seis filhos: Alessandra; Vanessa; Flávia; Fernanda Ludmila; Marcelo Vinícius e Larissa Lívia. Estudou o pré-escolar no Colégio das irmãs Carmelitas em Princesa e logo se mudou, na companhia dos pais, para a capital do Estado, João Pessoa. Ali, iniciou o curso primário no Colégio “Santo Antônio”, no Bairro de Jaguaribe e concluiu essa etapa escolar no Grupo Escolar “Thomaz Mindello” localizado no centro da Capital. Iniciou o ginasial no Colégio Diocesano “Pio X”, no Largo de São Francisco, ocasião em que foi contemporâneo dos ex-governadores Antônio Mariz e José Maranhão e concluiu em várias outras instituições de ensino: “Colégio Marista” do Recife e “Colégio Pernambucano” da Rua da Aurora. O curso médio iniciou no “Instituto Juruena” e Fundação “Getúlio Vargas” no Rio de Janeiro, concluindo no “Centro de Ensino Médio de Brasília”. Também na Capital Federal, foi admitido na UnB – Universidade de Brasília, onde se graduou em Ciências Econômicas. Iniciou o mestrado pela Faculdade de Ciências Sociais agregada à USP – Universidade de São Paulo, porém, não concluiu.

Atividades profissionais

Ainda universitário, foi candidato ao Diretório da Faculdade de Ciências Sociais da UnB; foi presidente, por três anos da Federação Atlética da Universidade de Brasília (FAUnB), quando realizou, em Brasília, os XXI Jogos Universitários Brasileiros com a participação de quase 5.000 atletas, cuja organização serviu de paradigma para os JUBs – Jogos Universitários Brasileiros subsequentes. Na área profissional, foi admitido no Serviço Público quando assumiu o cargo de Auditor Tributário do Governo do Distrito Federal, ocasião em que ocupou vários e diversos  cargos de direção e assessoramento superiores, inclusive com seu nome indicado para o cargo de Secretário de Administração e Finanças do antigo Território de Roraima e para presidente da Fundação “Projeto Rondon”. Para essa Fundação, elaborou ambicioso e importante Projeto de Interiorização de Recursos Humanos, projeto esse que mereceu elogioso editorial do Jornal “O Estado de São Paulo”. Atendendo solicitação da Comissão da Câmara Legislativa do Distrito Federal, elaborou o projeto “Turismo receptivo Nota Dez” para as Copas das Confederações (realizada em Brasília, em 2013) e para a Fifa’s Cup 2014, realizada no Brasil. Durante os trabalhos de elaboração da Constituição Federal, promulgada em 1988, assessorou alguns deputados federais quando chefiou os Gabinetes dos parlamentares: Antônio de Jesus (PMDB-GO) e Milton Barbosa (PMDB-BA). Nesse mister, coordenou centenas de trabalhos parlamentares. Desses, destacamos alguns. Para o primeiro deputado elaborou, nas Disposições Transitórias, a criação do Banco do Centro-Oeste, hoje Fundo 157 e, para o segundo deputado, preparou minuta do Projeto de Lei 4181 que reestruturava e reescalonava as férias escolares no Brasil, criando oito altas temporadas turísticas.

Um intelectual do turismo

Marcelo Elias adentrou também na área da literatura. No afã de divulgar seus conhecimentos para o desenvolvimento do Turismo, da História e do Sindicalismo no Brasil, escreveu e lançou três livros tratando sobre esses temas. O primeiro, intitulado “Brasil-Nordeste”, aborda o combate ao preconceito anti-Nordeste com anexos de renovações de diversas manifestações culturais dessa Região, foi lançado pela AMAZON. O segundo, com a capa: “Alvarenga, o maior burocrata do mundo cristão”, trata do combate escrachado à corrosiva burocracia do Serviço Público Oficial e o terceiro livro, com o título: “Sindicalismo com Responsabilidade Social”, refere-se a uma Tese, de sua autoria, apresentada em Congresso Nacional de Auditoria Tributária Estadual. Além dessa produção literária, nosso biografado participou também de milhares de ações e trabalhos turístico-culturais voltados, principalmente, para a região Nordeste, com ênfase no estado da Paraíba. Nesse campo, destacam-se “upgrades” para os “São Joãos” de Campina Grande/PB; caruaru/PE e “Pôr-do-sol do jacaré, em João Pessoa/PB. Na Capital paraibana, elaborou as seguintes propostas turísticas: “Aurora Tropical” (Nascer-do-Sol em três fases: bares da Orla; áreas especiais dos hotéis e pousadas; octógono da Estação Ciência “Cabo Branco”; monumentalização da Orla Pessoense, inclusive com recuperação em alto estilo do Hotel Tambaú. Participou também das discussões iniciais, em Brasília, com representantes de investidores chineses, para a compra ou participação do Polo Cabo Branco e na construção de uma via “Translitorânea Nordestina”, para trem-bala de luxo costeando o litoral do Nordeste. Em face de tão profícua atuação nos vários campos das atividades culturais, turísticas, econômicas e literárias, está o nosso (para muitos) desconhecido conterrâneo, Marcelo Elias Barbosa, está a merecer sua inscrição no panteão dos filhos ilustres de Princesa. Atualmente, o nosso biografado, aposentado, reside em Brasília.

ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 09 DE JANEIRO DE 2020.