Em 1982, o então deputado José Targino Maranhão, no afã de fazer grande seu partido político (PMDB), percorreu todo o Estado para inaugurar diretórios por todos os recantos da Paraíba. Em Princesa, num exercício de enganação, prometeu mundos e fundos ao comunista Paulo Mariano e conseguiu convencê-lo a afiliar-se àquela agremiação política e candidatar-se a prefeito de Princesa. Paulo, com a melhor das intenções, convidou o jovem Beto Patriota para ser seu companheiro de chapa e partiram, os dois, com a promessa de apoios vários por parte dos chefes políticos estaduais, para uma campanha inglória. Como era de se prever, perderam a eleição, ficando em terceiro lugar, atrás de Gonzaga Bento e Antônio Nominando Filho, respectivamente. Conformaram-se porque sabiam previamente desse resultado, porém, a decepção maior veio depois, quando em 1986, o mesmo Zé Maranhão, emprestou o mesmo PMDB para que o ex-governador Tarcísio Burity fosse candidato a governador por aquela sigla. Desta feita, o PMDB logrou êxito nas urnas e, Paulo Mariano e Beto Patriota cantaram os parabéns mais não comeram do bolo. O prestígio político em Princesa foi concedido ao grupo liderado pela família Diniz. Restou para os dois apenas a fotografia acima, que ilustra esta matéria trazendo, da esquerda para a direita: Paulo Mariano, Wanderley Maia, Jório Machado, Beto Patriota e José Targino Maranhão. Em Princesa é assim. Às vezes o “caba” ganha, mas não leva. E, no mais das vezes, o “caba” só faz levar.
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 29 DE ABRIL DE 2020).
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