O BOTÃO
O vocábulo “Botão” vem do latim: botare, que significa atirar, deitar, lançar fora. Serve também para designar o órgão dos vegetais que dá origem às hastes, folhas e flores. O botão que orna o vestuário ou que o fecha, entrando numa abertura chamada casa, remonta à Idade Média. Introduzido por volta do século XII, o botão causou grande repulsa naquele tempo. O primeiro país que adotou o botão foi a França e logo teve a reprovação da Igreja Católica. Até uma bula foi expedida pelo papa Alexandre III, proibindo o uso de roupas com botões no mundo cristão. Mesmo assim a nova moda prevaleceu e pegou, disseminando-se por vários países da Europa. No início, os homens e as mulheres eram avaliados em sua honradez pelo uso ou não de roupas com botões. Aqueles ou aquelas que se permitiam vestir roupas abotoadas, eram tidos como levianos e libidinosos. Para os conservadores e adeptos da determinação papal, os botões facilitavam o despir-se e, consequentemente, as práticas sexuais. Antes do advento dos botões, as roupas eram costuradas no corpo ou presas por laços; cada vez que um homem ou uma mulher precisavam se despir, a roupa era descosida e novamente costurada ao vestir-se novamente. Os botões que enfeitam as mangas dos paletós eram usados antigamente acima do cotovelo. Foi Frederico, O Grande, que fez a alteração até hoje em vigor. Para punir os seus soldados, mandou descer os botões nos uniformes, para evitar que estes limpassem o nariz com as mangas, então desguarnecidas. A maioria dos botões antigos eram confeccionados em metal dourado ou prateado, em osso ou madrepérola. Atualmente, são de plástico, estanho,nylon, etc.
(ESCRITO POR DOMINGOS SÁVIO MAXIMIANO ROBERTO, EM 25 DE MAIO DE 2020).
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