REGIME DE TERROR

Hoje em dia, o passatempo do prefeito de Princesa é dar parte de seus opositores na Delegacia de Polícia Civil de Princesa. Já fez isso contra a minha pessoa, a de Renato César e, agora, contra Zé Potoca. Que Nascimento não suporta o contraditório, todo mundo já sabe. Porém, judicializar denúncias feitas em cima de fatos verídicos ou de prevaricações ou omissões comprovadas, é considerar-se onipotente ou, no mínimo, inatacável. O prefeito intolerante chega ao ponto de marcar com a data quaisquer comentários indesejáveis a ele, que sejam postados nas redes sociais como que para intimidar aqueles que o fazem. Não permite que pessoas ligadas à prefeitura - seja por empregos, efetivos ou comissionados, ou por benefícios outros concedidos com o bem público -, curtam ou comentem notícias contrárias aos seus interesses. Os servidores comissionados ou contratados que, além de haverem sido demitidos sumariamente, nos últimos dias, estão com seus salários atrasados em até mais de três meses e não podem reclamar. É um regime de terror. Quando eu era prefeito de Princesa e algumas categorias tiveram seus salários atrasados, aconteceram greves e apitaços, o que foi democraticamente respeitado. Quando Ricardo Pereira do Nascimento e seus asseclas políticos, no comando da oposição, iam para a Rádio Princesa (que ainda não era ”chapa branca”) fazer críticas ferrenhas ao meu governo, muitas vezes adentrando na minha vida particular e na da minha família, aguentei também, de forma democrática e nunca dei parte deles na polícia. 

Tempos estranhos

Estranhamente, agora os tempos são outros. Semana passada estava eu nos pés da polícia porque Nascimento me denunciou por conta de uma notícia que veiculei no meu Blog, dando ciência à população de que a vacinação contra a gripe para idosos não iniciou - aqui em Princesa -,em tempo hábil porque os profissionais da saúde não estavam munidos de material de proteção individual. Tenho as provas disso e, mesmo assim, o prefeito me denunciou. Ele, como sempre, em patente exercício da “onipotência” – o que lhe é peculiar -, engana a si próprio. Desta feita, a vítima é Zé Potoca, seu antigo aliado que vem trazendo à tona os seus podres [de Nascimento] e isso o vem incomodando sobremaneira. Passo aqui mais um conselho ao senhor prefeito de Princesa: Olha, quem tem um passado como o teu, não pode estar levando cidadãos de bem aos pés da justiça simplesmente porque estão tentando tirar a tua máscara. Aprende a conviver com o contraditório, e para de chamar aqueles que te criticam de leprosos, pois, hoje em dia já existe remédio para a hanseníase, porém, para determinados tipos de males, tais quais os de caráter, conduta, etc., nem vacina existe.