Justiça e Liberdade. São estes os lemas que simbolizam os Estados Unidos da América. Os EUA são a nação mais rica, mais próspera e mais poderosa do mundo. Porém, falta àquele país a resolução de um problema que assola sua estrutura democrática desde sua fundação, que é a questão racial. Na década de 60 do século XIX, os EUA afundaram numa guerra civil que culminou com a abolição da escravatura naquele país. Os negros foram libertos, porém, nunca conquistaram um lugar de igualdade em relação aos brancos na sociedade americana. Até presidente negro (Barack Obama) os americanos já tiveram, mas nem assim a segregação acabou. Não há união, respeito, nem tolerância entre brancos e negros; o que se observa é uma convivência forçada, de araque, moldada em recíproca e tácita incompatibilidade civil. O preconceito é mútuo, mas os de cor sempre levam a pior. No último dia 25 do mês que passou, um negro chamado George Floyd foi assassinado por policial branco quando este lhe sufocou até a morte, com o joelho pressionando seu pescoço. Essa não foi a primeira vez que a polícia americana matou negros dessa forma, porém, desta vez a coisa virou séria, quando vemos que quase todo o país levantou-se em protestos contra esse crime. Os EUA estão em polvorosa de violência desenfreada, algo visto apenas em 1967, quando do assassinato do líder negro Martin Luther King. Isso nos faz questionar sobre a civilidade da nação mais poderosa do mundo. Que exemplo de liberdade e justiça é esse? A doença racial que assola aquele país denota que justiça e liberdade sem igualdade e respeito, não vale nada.
DSMR, em 1º de junho de 2020.
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