Aos poucos, porém, com rapidez nunca vista, o governo do presidente Jair Bolsonaro vai se desconstruindo. Parece que lá, nada dá certo. Se o ministro é demasiadamente técnico, não serve porque vai de encontro às convicções particulares do presidente; se é ideológico demais, atende às conveniências do chefe, mas se coloca contrário às instituições democráticas. Com isso, já caíram quatro ministros importantes: dois da Saúde, um da Justiça e outro da Educação. Os dois primeiros saíram porque não aceitaram usar o remédio receitado pelo presidente: o hidróxido de cloroquina. O da Justiça pediu o chapéu porque não aceitou passar a mão nas cabeças dos rebentos presidenciais e o último, o da Educação, por vagabundagem, pois, além de não dizer a que veio, usou o tempo de mais de um ano à frente daquela pasta, somente para esculhambar com os ministros do Supremo Tribunal Federal e perseguir Universidades. Está agora, o “mito”, equilibrado nas baionetas quando rodeado de militares e submetido ao balcão de negócios do “centrão” - o que tanto condenou durante a campanha -, tentando segurar-se no cargo que conquistou nas urnas, mas que, por incompetência, não está sabendo administrar. Governo com pés de barro não atravessa riacho.
DSMR, EM 19 DE JUNHO DE 2020
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