Quando eu era criança, li a fábula intitulada: "O Vagalume e o Cururu". Era uma estória que retratava esses dois animais em situações antagônicas. O Vagalume brilhava e o Cururu, opaco e com inveja desse brilho, fazia tudo para prejudicar o Vagalume. O brilho desse besouro emana da bunda e pisca renitentemente, realçando durante a escuridão da noite. Lembrei-me dessa fábula ao ouvir o último pronunciamento do prefeito Nascimento quando este disse, solenemente: "Eu tenho brilho!". Isto, insinunado que nós, os que fazem oposição a ele, temos inveja desse brilho e que, mesmo estando nós, desprovidos dessa luz que irradia, ele não tenta nos ofuscar com o seu ofuscante brilho. Ora, o brilho de Nascimento é fosco, pois, ultimamente, igual ao vagalume, só tem brilhado para trás , quando se constatam suas desastradas ações no descuido dos dinheiros que estão chegando para o enfrentamento da COVID-19. Em sua live, olhou nos olhos de seu interlocutor e nada explicou quanto às denúncias sobre a malversção dos recursos federais vindos para o combate do Coronavírus. Surtou quando - mesmo assumindo sua condição de condenado por fraude em licitação -, disse que vai conseguir derrubar sua inelegibilidade no Supremo Tribunal Federal, e esnobou a oposição cantando sua vitória antecipada. Na verdade, ele confia mesmo no seu brilho. Mesmo assim, deve ter cuidado, pois, na fábula, quando o Vagalume desfilava faceiro pela noite com sua bunda luminosa a piscar, o Cururu deu-lhe uma linguada e, para sempre apagou o brilho do arrogante e vaidoso Vagalume. Isso é uma fábula; qualquer similaridade com a realidade da política de Princesa, é pura coincidência.
DSMR, EM 15 DE JUNHO DE 2020.
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