ODE

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

ANTOLOGIA DOS PREFEITOS DE PRINCESA

 



THIAGO PEREIRA DE SOUSA SOARES

A assunção de Thiago Pereira ao cargo de prefeito de Princesa aconteceu por motivo do afastamento do então prefeito, José Sidney Oliveira, em fevereiro de 2007.  Na qualidade de candidato, segundo mais votado, nas eleições de 2004, Pereira, assumiu o poder e durante esses 1 ano e dez meses, fez boa administração, candidatou-se à reeleição e logrou êxito eleitoral.

Candidatura e eleição

Diferente do que aconteceu em 2004, quando no grupo Pereira ninguém se dispunha a se candidatar a prefeito para concorrer com o bem avaliado prefeito, José Sidney, em 2008, Thiago, concorrendo pelo PMDB, tornou-se o candidato natural à reeleição. Manteve como sua companheira de chapa, a vice-prefeita, Tereza Lúcia Araújo e partiu para a campanha pela recondução ao cargo, concorrendo com o engenheiro, José Nominando Diniz que se amparava na sigla PSDB. Foi a primeira vez, na história política de Princesa, que dois membros das duas tradicionais famílias políticas (Pereira e Diniz), se enfrentaram nas urnas numa eleição para a escolha de prefeito. A disputa, que se anunciava favorável ao candidato da oposição, teve outro rumo graças ao razoável desempenho administrativo do prefeito e, principalmente, à competente campanha eleitoral desenvolvida pelo PMDB. Thiago contratou uma empresa de mídia para fazer sua campanha e tudo era moderno, bem orquestrado e muito organizado. Do lado de Zé Nominando, o contrário, tudo era improvisado e contido de prejudicial amadorismo. Diante desse quadro, no dia 05 de outubro daquele ano de 2008, abertas as urnas, constatou-se a vitória de Thiago Pereira de Sousa Soares, quando foi reeleito, aos 26 anos de idade, obtendo das urnas 5.650 votos, contra 5.224 sufrágios recebidos pelo candidato do PSDB. Com uma maioria de 426 votos, Pereira tirava a maioria estrondosa (2.808 votos) que Sidney lhes impusera em 2004 e acrescentava mais 426 sufrágios, ou seja, 3.234 eleitores, num espaço de quatro anos, bandearam-se de um partido para o outro. Mesmo eleito, Thiago Pereira não fez maioria na Câmara Municipal (situação que acontecia em Princesa pela segunda vez, quando o mesmo fato ocorreu nas eleições municipais de 1959). Pela coligação pereirista, foram eleitos os seguintes vereadores: Givaldo Rodrigues de Morais, Francisco Bezerra de Lima (Assis Maria), Antônio Rialtoan de Araújo e José Irismar Mangueira de Sousa. Pelo PSDB, foram vitoriosos: Paulo Roberto (Paulinho da Várzea), Sebastião Henrique Pereira (Sebasto), João Evangelista Rosas Xavier (Chota), Eugênio Pacelli Costa Mandú e Domingos Sávio Maximiano Roberto.

Posse e administração

Eleito, Thiago Pereira, tomou posse como o 16º prefeito eleito de Princesa, em 1º de janeiro de 2009. A administração foi razoável. Pródigo na feitura de pavimentação de ruas, Thiago conseguiu também, com recursos federais, a construção da primeira etapa do sistema de esgotamento sanitário. Consignou recursos para a construção de uma Academia da Saúde; de um Conjunto Habitacional com 50 casas, construiu prédios para abrigar três Postos de Saúde da Família, dentre outras obras de menor porte. Fez com competência o “feijão com arroz” da administração. Mesmo assim, denunciado por conduta eleitoral vedada, após processo instalado na Justiça Eleitoral, teve seu mandato cassado na 1ª Instância, do que recorreu ao TRE – Tribunal Regional Eleitoral e, naquela Corte, teve confirmado seu afastamento, em outubro de 2011, o que foi reafirmado, pelo mesmo Tribunal, em março de 2012, sendo definitivamente afastado do cargo de prefeito. Assumiu em seu lugar, o Presidente da Câmara Municipal.

DSMR, EM 09 DE SETEMBRO DE 2020.

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