Foi um parto difícil. As eleições dos Estados Unidos,
ocorridas no último dia 03, demorou quase uma semana para proclamar o ganhador.
Venceu Joe Biden, o candidato do partido Democrata, quando derrotou o atual presidente,
Donald Trump. Em 2016, o povo americano concedeu quatro anos a Trump que
prometia colocar a maior potência do Planeta num patamar superior. Poderia ter
realizado isso. Porém, a arrogância e a falta de habilidade política lhes
causaram, através das urnas, a solução de continuidade de seu projeto
conservador. Biden, com um discurso humilde e pacificador, sensibilizou os
americanos e caiu na graça popular. Eleito, proclamou: “Não teremos Estados azuis ou vermelhos, teremos os Estados Unidos da
América!”. Enquanto o presidente-eleito comemora e se prepara para governar
a maior democracia do mundo, Trump se recusa em reconhecer a derrota. Apegado
ao cargo – o que é próprio dos arrogantes -, insiste em dizer que houve fraude
nas eleições. Mesmo assim, muitos dos países mais importantes mundo afora, já
reconheceram a vitória de Joe Biden e com ele se congratularam. Sem fugir à
regra, o presidente Jair Bolsonaro, membro do clube dos arrogantes, numa
silenciosa, porém explícita solidariedade com o derrotado do topete, sequer se
pronunciou a respeito. Mesmo assim, a caravana passa.
DSMR, EM 09 DE NOVEMBRO DE 2020.
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