Ontem, fomos todos surpreendidos com uma fotografia postada
nas redes sociais, dando conta de mais uma adesão conseguida pelo prefeito,
Ricardo Pereira do Nascimento. A surpresa não se deu pelo fato da adesão, mas
sim pela pessoa que figurava na foto, como adesista. Tratava-se do senhor
Diassis de Luís Nogueira, mais conhecido como “Cagado”. Não fora a fidelidade
devotada por Diassis ao vereador Erivonaldo Freire, teria sido essa “adesão”, simplesmente
mais uma conseguida por Nascimento. O interessante foi o que veio imediatamente
depois da foto. Em depoimento corajoso, Cagado, divulgou um áudio – que
reproduzimos a seguir, o que comprova a prática escusa e criminosa da compra de
votos pelo prefeito de Princesa. Disse, Cagado, textualmente: “Esse é o cara que diz que não oferece
emprego a nenhum princesense, mas me ofereceu um emprego e sete mil. É esse o
cara que não oferece nada a ninguém? ”. Diante dessa constatação, fica
patente que todas as recentes adesões, anunciadas por Nascimento, estão
pautadas no oferecimento de vantagens, sejam financeiras ou de empregos.
Coragem exemplar
De parabéns está o cidadão Diassis, pela coragem de denunciar esse crime eleitoral, em favor do desbaratamento de um esquema criminoso envolvendo a compra de votos. A rapidez com que foi feita a foto e o consequente áudio, demonstram claramente que, Cagado, armou a arapuca e Nascimento caiu. Cabe agora, à Justiça, apurar esse crime eleitoral. A esse cidadão, que atende pelo nome de Ricardo Pereira do Nascimento e que não estabelece para si limite algum quando se trata de conseguir o que deseja, deve ser dispensado, pelo Ministério Público e pela Justiça Eleitoral, um tratamento especial para que cesse essa prática nefasta que, encontrando guarida no meio daqueles desprovidos de caráter e ávidos em amealhar benefícios em troca do sagrado dever do voto, compromete seriamente o processo eleitoral. Não bastasse isso, o comportamento do prefeito escancara a prática de crime eleitoral que, até ontem, hipocritamente, não tínhamos instrumento suficiente que pudesse comprovar essa prática imoral e ilegal. Agora, graças à coragem de Cagado, tudo pode ser apurado e devidamente punido. Com a palavra o Ministério Público e a Justiça Eleitoral.
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