ODE

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O RETRATO DE UMA CIDADE SEM RUMO

 



Nesses últimos quatro anos, Princesa foi vitimizada por uma administração personalista, que cuidou, pura e simplesmente, dos interesses pessoais de alguns cidadãos de terceira classe que, ao ascenderem ao poder, aproveitaram para tirar o atrasado. O comportamento de alguns dos principais auxiliares do prefeito Nascimento, justificam essa afirmação. Exemplificamos isso, relembrando aquela grotesca imagem do secretário de infraestrutura, deitado numa rede, coberto de cédulas de cem reais, a dizer: “eu amo dinheiro, eu sou capitalista”. Outras situações corroboram o que aqui abordamos quando fazemos lembrar a famigerada viagem a Brasília, da trupe do prefeito, por este comandada, para um passeio de premiação pelas adesões recebidas, ocasião em que postaram fotos nas redes sociais, dizendo que estavam felizes na Capital Federal. Tudo isso à custa do dinheiro público. Para nos atermos somente a mais uma situação gritante, nos referimos à farra dos carrões. Na atual administração, foi dispendida a bagatela de quase três milhões de reais, somente com a locação de veículos. O próprio prefeito já assentou sua bunda nos bancos de couro de mais de vinte diferentes veículos de luxo. É claro que não se pode esperar um comportamento diferente de pessoas como as que detêm o poder municipal atualmente. Não poderíamos, jamais, exigir que o nosso burgomestre - a exemplo do ex-presidente uruguaio, Jose Mojica -, andasse de fusca. Não! Isso seria impensável. Os feios carecem de molduras bonitas. Seria exigir demais, que pessoas completamente descredenciadas, tanto no conceito de moral quanto no de educação, pudessem ter comportamento outro. Afinal, aqueles que não têm costume de comer mel, quando se deliciam com essa dulcíssima iguaria, se lambuzam completamente. Falar nisso, chegou a hora da onça beber água.

DSMR, em 13 de novembro de 2020.

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