ODE

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

COVID-19: A CEIFADORA

 



Quando alguém se refere à Covid-19, me vem à memória, imediatamente, a figura clássica da “morte” com sua foice característica em punho. Ultimamente, é justificável pensar assim, pois, diante da implacabilidade com que vem agindo essa terrível e misteriosa doença, que mata sem pena e aleatoriamente, sentimos um desamparo total. É certo que a vacina já está chegando, mas quando? Será que esse governo incompetente está falando a verdade quando diz que o imunizante salvador será distribuído, equitativamente, por todas as Unidades da Federação? Será que as doses serão suficientes? Falam que, inicialmente, serão 8 milhões de doses. Ora, se formos distribuir equitativamente, essas vacinas, pelo Brasil inteiro, cidades do porte populacional de Princesa, receberão em torno de 5 doses cada. Não seria de melhor alvitre, que fossem escolhidas as regiões onde a doença grassa com maior intensidade? Mas, não. O governo do incompetente negacionista, quer mesmo é a espetacularização, tentando consertar erros iniciais. Enquanto isso, todo dia temos notícias de mais contágios e mais mortes. A foice afiada dessa doença corta algumas poucas cabeças coroadas – que viram notícia televisiva -, mas ceifa e vai continuar ceifando sem pena, as de milhares de pobres anônimos que, desamparados nos grotões, jamais terão o direito à vacina. Pelo que vemos, acho que as autoridades de saúde que deveriam cuidar do povo, tiraram a escada e teremos que nos segurar no pincel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário