Fechadas as urnas de 15 de novembro, assentada a poeira, a ressaca. As notícias que nos chegam são as faturas que chegam para o prefeito. As promessas de campanha, que tiveram a força de acrescentar muitos votos para a reeleição do prefeito, Ricardo Pereira do Nascimento, estão agora sendo cobradas. Empregos, gratificações, cirurgias, etc., enfim, tudo o que foi prometido está agora sendo cobrado. Nascimento, com as mãos na cabeça, está demitindo todos os cargos comissionados e pedindo paciência aos noveis correligionários. Nesse caso, se inverte a assertiva famosa: “depois da tempestade, a bonança”. Aqui em Princesa, dá-se o contrário, uma vez que a bonança do emprego fácil, do dinheiro farto e das promessas várias, está dando lugar ao “tenha paciência”; “venha para o mês”; “aguarde que vou resolver”. Sempre foi assim. Para os que aderiram à vista, tudo bem. Porém, para quem foi fiado, para receber depois, está agora também com as mãos na cabeça, pois, além da vergonha de ter aderido por uma vantagem não auferida, não tem mais para onde ir. No mato sem cachorro, só resta, àqueles que sucumbiram ao canto da sereia, lembrar do Oba, Oba da campanha e curtir agora, o Epa, Epa da ressaca eleitoral.
DSMR, em 12 de janeiro de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário