Ditado popular corrente em nosso meio, dizia, se referindo a
quem já foi muito, e hoje, não é mais nada: “Quem já foi Naninha...”. Esse dito
se aplica agora, com perfeição, ao ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho. Detentor
do poder absoluto e arrogante como poucos, dos governantes que residiram na
Granja Santana, Coutinho hoje está igual a carne de porco em hospital:
rejeitado. Depois do desastre eleitoral, a que foi exposto no ano passado,
quando ficou em sexto lugar para a disputa eleitoral na Capital do Estado,
Ricardo, persona non grata no seu
PSB, está agora em busca de um partido que o acolha. O problema é que ninguém o
quer, nem mesmo aqueles que o chamavam, antigamente, de guru. A lei da política
é cruel. Nela, o gato sem unhas não briga e, quando esse gato tem histórico de haver
sido arisco demais no passado, quando cai em desgraça, ninguém o acolhe, todos
querem jogar-lhe uma pedra. Na atividade em que ninguém morre de tédio, o tempo
é o senhor da razão. Será, Coutinho, definitivamente uma página virada?
DSMR, em 18 de fevereiro de 2021.
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