O governo do presidente Bolsonaro se apresenta tal qual
apolítica de Princesa: não deixa ninguém morrer de tédio. Em seu notório
despreparo para conduzir-se num posto, ao qual foi alçado, por uma peixeirada
que quase lhes extirpou as alças intestinais, o nosso presidente adora andar
caminhando sobre uma corda bamba ou sobre o fio da navalha. Primeiro, brigou
com o STF – Supremo Tribunal Federal e com o Congresso Nacional, quando apoiou,
explicitamente, pífias manifestações populares em prol do fechamento desses
dois Poderes da República. Ameaçado de impeachment,
deu ré pra trás, assistiu jogos de futebol com Ministros da Suprema Corte e
abriu as pernas para o “centrão” fazer parte de seu governo.Agora, acuado, ao
ver despencar sua popularidade por conta de sua incompetência na condução da
crise sanitária provocada pela Pandemia do Coronavírus, depois do
pronunciamento, em tom de ultimato, do presidente da Câmara Federal, Arthur
Lira,resolveu promover uma minirreforma ministerial contemplando vontades,
tanto da Câmara Federal (nomeação da deputada Flávia Arruda para a Articulação
Política), quanto do Senado da República (demissão do ministro Ernesto Araújo).
Mesmo assim, não se apartou da polêmica, abrindo celeuma com as Forças Armadas,
quando demitiu o Ministro da Defesa para poder defenestrar o comandante do
“seu” Exército, general Pujol, que se apresentou avesso às suas intenções
golpistas. Com a maior desenvoltura, sai de uma briga e entra noutra e,imitando
sua própria vida real: casa e descasa como quem troca de camisa. Desta feita,
porém, há um problema: seu casamento com o “centrão” faz-se inconsistente,
tanto pela volubilidade deste, quanto pela pressão dos [seus]
filhos que, apesar de morarem juntos, não são filhos do casal.
DSMR, em 31 de março de 2021.
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