Inspirado na antológica frase do estadista britânico, Winston Churchill, que diz: “Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você é morto uma vez, mas em política, várias vezes”, resolvi escrever este artigo. Exemplos de bem perto dão guarida e veracidade à assertiva de Churchill. Atendo-nos a dois casos, um na Paraíba e outro no Brasil, referente à política dos tempos recentes, temos exemplos de vivos, mortos, mortos-vivos e ressuscitados. Quem diria que o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, menos de quatro anos após eleger uma “porta” como seu sucessor, encontrar-se-ia em situação eleitoral tão calamitosa? Concorreu à prefeitura de João Pessoa e classificou-se em 6° lugar, o homem, que em tempos recentes era imbatível nas urnas. Está morto? Ninguém sabe. Espelhando-se no exemplo protagonizado pelo ex-presidente Lula, diríamos que não. Em situação muito mais complicada, Lula, foi condenado, preso e execrado publicamente. Hoje, o petista lidera todas as pesquisas sobre intenção de votos para a presidência da República nas eleições do próximo ano. Está vivo? Também não se sabe. Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição, em 2018, para o Senado Federal, era líder absoluto nas pesquisas eleitorais e, submetido às urnas, classificou-se em último lugar. Nessa gangorra eleitoral, são muitos os que já foram grandes, já mandaram em tudo, e hoje não são nada. Alguns, ainda apresentam alguma perspectiva de retorno à ribalta, outros, pela exacerbada arrogância e autossuficiência, ofuscam a si próprios e se relegam ao ostracismo para sempre. A lição serve para todos, sem exceção.
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