Há exatamente um século, em 01 de maio de 1921 nascia, em Princesa, Maria Auxiliadora Leandro Florêncio. Descendente de família tradicional, farta de nome, porém parca de recursos materiais, lutou, desde cedo, trabalhando duro para, sozinha, criar sua prole. Mesmo com a ajuda de alguns familiares, foi ela, Maria, quem ralou muito para educar os filhos menores. Não foi sem o propósito do destino que nasceu no Dia do Trabalhador. Enfermeira Leiga e Parteira Curiosa, nossa homenageada começou sua labuta, na área da saúde, já na década de 1950. Trabalhou no Posto de Puericultura, depois, por obra e graça de dona Maria Aurora Diniz e do doutor Severiano Diniz, passou a funcionar como enfermeira do Hospital São Vicente de Paulo. Ali, Maria só não fez chover. São muitos os princesenses que vieram ao mundo pelas suas mãos; outros tantos foram por ela costurados. Foi desse jeito que Auxiliadora ganhou a vida, trabalhando com muita honestidade e honradez.
Lúcida e interativa
Hoje, ao completar 100 anos de idade está, Maria, completamente lúcida. Mesmo presa a uma cadeira de rodas, é antenada com as coisas dos dias atuais. Não se aparta de seu telefone celular e se comunica com os amigos através do WhatsApp, estando assim, ao par de tudo o que acontece no mundo exterior. Orgulho-me de ser seu cunhado (Maria é irmã da minha esposa llva) e mais ainda de poder estar fazendo essa homenagem que, além de merecida, é necessária para realçar personalidade tão importante e emblemática de nossa sociedade. Ontem, ao visitá-la (à distância, claro), fiz a foto que encima esta matéria, e colhi dela o seguinte depoimento: "Domingo (é como ela me chama), se não fosse a pandemia, amanhã seria uma festa grande! Mas, tem nada não, a gente comemora os 110”. Por essa alegria de viver, pelo otimismo que lhe é peculiar e por seu eterno bom humor, parabenizo a nossa homenageada por completar, na plenitude de suas faculdades vitais, um século de existência. Viva Maria Auxiliadora!
DSMR, em 1º de maio de 2021.
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