A semana próximo-passada foi especialmente péssima para o
presidente Jair Bolsonaro. Pesquisas de opinião deram conta de sua rejeição
perante a população brasileira. Primeiro, perdendo para Lula na disputa
eleitoral, depois, vendo os números que avaliam sua gestão (principalmente no
tocante ao combate ao Coronavírus), aumentarem, no quesito péssimo e ruim. O
problema, é que o “mito” não faz um mea
culpa, admitindo os erros cometidos, tampouco procura se consertar. Se
agrava a situação, quando nenhum dos que o rodeiam, tem a coragem de admoestá-lo
para que se corrija, ou, pelo menos, feche a boca.
Nos últimos dias, diante da falta do IFA – Ingrediente
Farmacêutico Ativo, usado para fabricar vacinas contra a Covid-19 - produto que
vem da China -, autoridades importantes da República, torcem para que o
presidente Bolsonaro faça um gesto de afago àquele país, para que a situação
seja resolvida, ou seja, para que os chineses mandem IFA para cá. Mas, não. O
presidente continua falando mal da China. Bolsonaro, comporta-se como um
“reizinho” mimado que diz o que quer e ninguém tem ascendência sobre ele.
Absoluto, não se corrige porque acha que não erra.
O resultado desse comportamento, vem surtindo efeito
(positivo, diga-se de passagem), quando a população, decepcionada com o homem
que prometeu moralizar a coisa pública, além de submeter-se ao que de pior
existe na política nacional, age de forma irresponsável quanto ao enfrentamento
da Pandemia que assola o país. Aconselhado por aqueles que só dizem o que ele
quer ouvir, o “mito”, se afunda cada vez mais e, mesmo assim, segue impávido,
acreditando estar certo. Bolsonaro é do tipo que se considera autossuficiente e
que quem não o segue é descartado. Ele não erra, porém, de acordo com as
últimas pesquisas, parece que o povo está com vontade de
acertar.
DSMR, em 15 de maio de 2021.
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