ODE

terça-feira, 15 de junho de 2021

ENCERRANDO ESSE CHAFURDO SEM FIM

 


Chafurdar num mesmo assunto torna-se chato e cansativo. Por mim, essa história de persona non grata já teria ido para a prateleira do arquivo morto. O que me interessa agora, é somente receber o diploma, dependurá-lo na parede da minha biblioteca, para não esquecer, jamais, essa exorbitância legislativa, e pronto.

O problema é que venho recebendo cobranças, para dar uma resposta à fala radiofônica do vereador Irismar Mangueira, proferida no último sábado. Pois bem, zangado, um dos 7 que consignaram a Ata do Repúdio (somente 7 vereadores votaram a favor do repúdio. 3 dos que constam como presentes, estavam ausentes: Naldinha, Neguinho e Maciel e Alaelson, absteve-se), compareceu aos microfones da rádio “chapa branca”, para justificar o injustificável.

Apequenado pela atitude que mereceu o repúdio da grande maioria da população princesense (recebi mais de 3 mil mensagens de solidariedade), o vereador animou-se, quando o diretor da rádio disse que a composição da atual Câmara de Vereadores recebe a aprovação de 85% do nosso povo, me fez de alvo e desfechou ataques à minha pessoa, como se fora ele, uma metralhadora automática.

Em busca das palminhas de volta – aquelas que o vice-prefeito disse que os vereadores destinam sempre ao seu prefeito -, tentou me desmerecer perante o povo de Princesa, relembrando os erros que cometi quando prefeito, como salários atrasados – o que é uma verdade -; dívidas a fornecedores – o que é uma mentira -; que destruí Princesa – o que é um absurdo, etc.

Esqueceu, o apequenado vereador, de realçar as coisas boas que eu fiz quando prefeito, a exemplo das várias obras; do atendimento à saúde, quando as mulheres de Princesa davam à luz seus filhos em nossos hospitais; da consecução da Adutora do Pajeú; da água que distribui com os pobres no período de estiagem; do tratamento humanitário que eu dispensava aos menos favorecidos, do milho e feijão subsidiado para os agricultores, dentre outras várias ações.

Desmemoriado, esqueceu de lembrar-se, o vereador que bate palminhas para Nascimento, que eu, quando vereador, fui autor do projeto que determinou o pagamento do Salário Mínimo a todos os servidores municipais; que fui eu quem fez aprovar Projeto de Lei proibindo a aposentadoria de ex-prefeitos e ex-vereadores; que promovi o tombamento do patrimônio histórico municipal...

A despeito de tudo isso, o vereador zangado, aproveitou a oportunidade de sua entrevista para agradar ao prefeito e fazer louvores às suas parcas obras, corroborando o que todos sabem, que é a subserviência obrigatória aos caprichos de Nascimento. Tenho certeza de que compareceu à rádio, obedecendo, mais uma vez às ordens do chefe, em desagravo às denúncias que veiculo neste Blog.

O vereador Irismar Mangueira, esqueceu de dizer à população de Princesa que, em votação sub-reptícia acontecida, ano passado, na Câmara Municipal, em desrespeito e desvalorização à sua própria classe de professor, ao invés de votar contrário, ele absteve-se, de forma covarde, quanto a um Projeto de Lei, enviado por Nascimento, que retirou as vantagens dos contracheques dos professores municipais, a exemplo de quinquênios, gratificações, abonos, etc.

Causa pasmo o comportamento do zangado vereador, que no início da gestão anterior, insatisfeito com o chefe, num gesto rápido, declarou nas Redes Sociais que não seria mais o líder do governo naquela Câmara Municipal, o que me faz recordar uma frase costumeira do prefeito, quando trata dessas raivinhas, dizendo: “vem para os meus pés”, e dessa forma se entrega de corpo e alma em defesa do mesmo prefeito, chegando ao ponto de negar até os interesses de sua classe profissional: os professores.

Sempre em cima do muro, porque desprestigiado – deseja ser presidente daquele Poder e nunca foi ungido pelo prefeito -, briga com o chefe, mas continua fazendo suas vontades. Nas fotos que tira, parece um papagaio de pirata e, nas ações que é obrigado a executar em defesa do gauleiter, vira quase um boi-de-piranha. É triste constatar que, depois de cinco mandatos, seja esse o legado de um soldado, sem perspectiva de promoção e à beira da reserva

Por fim, fez-me uma ameaça, quando disse que não aceita mais que eu “critique a Câmara Municipal com palavras chulas”. Nunca usei esse expediente para fazer minhas críticas e nem usarei. Sempre fiz oposição com verdade, respeito e responsabilidade. Deixo aqui um aviso definitivo: não pensem que deixarei de criticar por medo de ameaças, e reafirmo que os vereadores que rezam na cartilha do prefeito, vivem genuflexos diante do poder que dele emana, para suprir suas necessidades político-eleitorais, esquecendo seu verdadeiro papel, que é o de representar o povo.


 


2 comentários:

  1. Uma bela resposta sem denegrir a imagem de ninguem.Seu Blog é um verdadeiro monumento de Pricesa hoje.cultura pura.um conselho deixe a politica.

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