Tempos bicudos esses atuais. Se a coisa já não era muito
favorável à Pratica da leitura, hoje então, a coisa tá mais feia ainda. Com o
advento da internet e a viralização das informações através das Redes Sociais,
essa facilidade enganosa põe a nossa juventude mais preguiçosa ainda quanto ao
hábito da leitura. Nada é mais importante do que ler. Há um ditado antigo que
diz: “Queres conhecer alguém que sabe das coisas? Procuras se ele é lido ou
viajado”. Na verdade, ler resume tudo. Ler é viajar, é conhecer tudo. Eu, por
exemplo, nunca arredei o pé do Brasil. Não conheço o estrangeiro, mas, passeio
pelas ruas de Roma, Paris ou Lisboa como se lá já tivesse estado. Nessas três
cidades, sei dos vários endereços onde estão localizados, museus, cinemas
antigos, teatros, bibliotecas, monumentos históricos, etc. Tenho certeza de
que, se lá fosse, caminharia sem carecer de guia ou cicerone.
A leitura é a panaceia do saber. Quem lê com regularidade é
dono de vasto vocabulário, escreve corretamente, adquire mais discernimento no
entender dos vários assuntos, dentre outras vantagens. De cara, a maioria das
pessoas - principalmente os jovens -, acham a leitura uma coisa chata. Mas,
não. Para que adquiramos o vício da leitura, uma dica importante é começar a
ler escolhendo assuntos do nosso interesse. Leituras rápidas e objetivas. Isso,
praticado de forma regular, nos leva ao hábito da leitura, o que se converte
num vício que não conseguiremos nos apartar jamais. Eu, por exemplo, não durmo
sem ler. Não há um dia sequer que eu não leia algumas páginas.
Se o Brasil adotasse - na educação das nossas crianças e dos
nossos jovens -, métodos que são praticados nos EUA e em grande parte da
Europa, a coisa seria bem diferente. Lá, os estudantes dos ensinos básico e
médio, são obrigados a ler, no mínimo, dez livros por ano. Além da leitura, são
depois reunidos numa mesa redonda para debater, com os colegas - monitorados
por um professor de literatura -, sobre o conteúdo do livro estudado. Com isso,
os jovens adquirem, desde cedo, o hábito da leitura. É tanto que, na França,
após dez anos dessa prática, uma tradicional escola fez uma enquete entre o
alunado perguntando se esse método deveria continuar ou ser abolido. O
resultado foi surpreendente: 97% dos estudantes responderam que deveria
continuar e, 82% sugeriram que deveria ser aumentada a quantidade de livros
indicados para a leitura. Diante disso, fica comprovado que
a leitura é o melhor remédio.
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