Um tempo de sobressaltos é esse que temos vivido sob a batuta
do governo Bolsonaro. Nunca, em tempo algum, desde o advento da última Constituição,
promulgada em 05 de outubro de 1988, Carta Magna que marcou o fim do período de
exceção em que viveu o Brasil, sob o regime militar, o país se viu às voltas
com ameaças às suas instituições democráticas como se constata agora. E tudo
isso, sem comedimento ou escrúpulo algum, comandado pelo chefe da Nação
O que vemos hoje é um presidente que ataca e estimula ataques
aos demais poderes da República; questiona a lisura das urnas eletrônica;
ameaça e estimula militares a se pronunciarem contra a realização das eleições
do próximo ano, caso sua vontade de reeditar o voto impresso não seja atendida.
Maluquice em cima de maluquice, o que denota o completo despreparo de Jair
Bolsonaro para o exercício na investidura do importante cargo que ocupa.
Não bastasse isso, incentiva a população a munir-se de armas
de fogo, para num futuro almejado, funcionar como milícia em defesa de suas
ideias golpistas. Em quase três anos de mandato, a principal ação do governo
Bolsonaro foi a edição de 35 atos normativos para facilitar a aquisição, posse
e porte de armas de fogo. Esse mesmo governo revogou três portarias que
fiscalizavam o uso de armas no Brasil. Resultado disso são as estatísticas que
informam que em 2019 foram comercializadas 18 mil armas de fogo no país e,
agora em 2021, já são 76 mil.
Subindo em escalada espantosa, a aquisição de armas é um
sinal de perigo para toda a população. Exemplo disso é o que acontece nos
Estados Unidos da América onde a profusão de armas de fogo e a facilidade com
que são adquiridas, faz daquele país um dos mais violentos do mundo. O problema
é que o propósito do nosso presidente, é justamente munir seus devotos de
instrumentos que possam provocar violência contra aqueles que são adversários de
suas estapafúrdias ideias de exacerbado autoritarismo.
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