“Ele é autoritário e
desagregador”. Com
estas palavras o deputado federal, Frei Anastácio, definiu o ex-governador,
Ricardo Coutinho. O sonoro não da grande maioria dos petistas paraibanos à rentrée de Coutinho ao partido poderá
causar uma cisão irremediável naquela sigla partidária.
O ex-governador, sabendo que não teria guarida aqui no
Estado, partiu para Brasília em busca do apoio de Lula e da presidente do PT,
Gleisi Hoffmann para filiar-se ao Partido dos Trabalhadores. Mesmo com a benção
da cúpula nacional, a resistência da base persiste e, tudo indica que Ricardo
Coutinho não terá musculatura para dobrar essa resistência.
Quando governador, em sua peculiar arrogância, a todos
esnobava. Agora, Coutinho, rasteja em busca de um amparo partidário para tentar
voltar à cena política. Mesmo que seja admitido no PT, será recebido como um
recruta, soldado raso, jamais como general que foi um dia. Ademais, em
acontecendo, de nada adiantará para suas pretensões, uma vez que a grande
maioria do partido já fechou questão com a reeleição do governador João
Azevedo.
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