Inicialmente foram 14 os governadores que assinaram uma Nota
de Repúdio ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Morais impetrado
pelo presidente Jair Bolsonaro. Agora, preocupados com o crescente desentendimento
entre os poderes da República, 25 dos 27 governadores, se reuniram ontem com o
intuito de apaziguar os ânimos e viabilizar a governabilidade do Brasil. Apenas
os governadores do Amazonas e do Tocantins se fizeram de rogados.
Preocupados com a situação de deterioração econômica por que
passa o país, os governadores propuseram uma agenda positiva a ser acertada
entre os três poderes da República. A intenção é conter a alta da inflação;
frear o crescente desemprego; combater a miséria que assola mais de 30% da
população; controlar as frequentes altas do dólar e, principalmente, tentar
convencer o presidente da República a tomar o feito à ordem, parar de arengar e
começar a trabalhar.
Sabem todos ser quase impossível alcançar esse intento. O
descolamento do presidente Jair Bolsonaro com a realidade política do país é
notório; o que o faz isolado e, consequentemente, agressivo quanto aos demais
poderes. Mesmo assim, entendem, as lideranças regionais, que o único meio para
evitar uma ruptura institucional e apaziguar o país é o restabelecimento do
entendimento e a união nacional. Por difícil que possa parecer, é louvável a
iniciativa dos governadores. Basta apenas que haja boa vontade do presidente da
República.
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