Em dezembro de 2018, no apagar das luzes do governo Ricardo
Coutinho, mancomunado com o outro Ricardo, o Nascimento, o governador da
Paraíba concedeu a municipalização do Hospital Regional de Princesa. Tirar
aquele nosocômio das mãos do Estado e trazê-lo para o município sempre foi um
sonho do prefeito de Princesa. Para ele [Nascimento], essa providência seria
uma mão-na-roda. Concretizada essa ação nefasta, teria ele mais empregos e mais
verbas para manipular ao bel prazer em prol de sua reeleição. Dito e feito.
Municipalizou o hospital que era regional e como “prêmio”, a
população de Princesa e de toda a 11ª Região Geoadministrativa, vem sofrendo o
diabo sem atendimento adequado nem assistência médico-hospitalar. Ontem mesmo,
um paciente da vizinha cidade de Manaíra me comunicou sobre a recusa de um
atendimento naquele hospital porque o encaminhamento foi feito por um médico de
outra cidade. Sem falar na precariedade dos atendimentos ao próprio povo de
Princesa.
Ultimamente, por conta dessa dita municipalização, Princesa
vem perdendo um monte de benefícios para a saúde. Exemplo disso é o da pequena
cidade de Piancó que tem um Hospital Regional equipado com UTI - que está agora
sendo ampliada e, atendendo pedido das lideranças políticas daquele município,
o governo do Estado vai instalar ali, um Centro Obstétrico. Tudo isso poderia
existir em Princesa. O problema é que, além da municipalização, não temos mais
hospital tampouco deputado que peça por nós.
Ainda por conta dessa irresponsabilidade administrativa e
falta de sensibilidade, não somente o povo, mas também o prefeito Ricardo
Pereira do Nascimento, vêm pagando caríssimo. O feitiço virou por cima do
feiticeiro. Na última sexta-feira, diante do governador João Azevedo,
Nascimento reclamou duramente de seus parceiros que o criticam constantemente
por conta da precariedade da saúde municipal e diante dele [Nascimento], estava
seu vice-prefeito que é um dos maiores críticos da má administração na saúde.
Quem planta ventos, colhe tempestade.
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