ODE

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

O prefeito de Princesa plantou ventos e, agora, colhe tempestade.

Em dezembro de 2018, no apagar das luzes do governo Ricardo Coutinho, mancomunado com o outro Ricardo, o Nascimento, o governador da Paraíba concedeu a municipalização do Hospital Regional de Princesa. Tirar aquele nosocômio das mãos do Estado e trazê-lo para o município sempre foi um sonho do prefeito de Princesa. Para ele [Nascimento], essa providência seria uma mão-na-roda. Concretizada essa ação nefasta, teria ele mais empregos e mais verbas para manipular ao bel prazer em prol de sua reeleição. Dito e feito.

Municipalizou o hospital que era regional e como “prêmio”, a população de Princesa e de toda a 11ª Região Geoadministrativa, vem sofrendo o diabo sem atendimento adequado nem assistência médico-hospitalar. Ontem mesmo, um paciente da vizinha cidade de Manaíra me comunicou sobre a recusa de um atendimento naquele hospital porque o encaminhamento foi feito por um médico de outra cidade. Sem falar na precariedade dos atendimentos ao próprio povo de Princesa.

Ultimamente, por conta dessa dita municipalização, Princesa vem perdendo um monte de benefícios para a saúde. Exemplo disso é o da pequena cidade de Piancó que tem um Hospital Regional equipado com UTI - que está agora sendo ampliada e, atendendo pedido das lideranças políticas daquele município, o governo do Estado vai instalar ali, um Centro Obstétrico. Tudo isso poderia existir em Princesa. O problema é que, além da municipalização, não temos mais hospital tampouco deputado que peça por nós.

Ainda por conta dessa irresponsabilidade administrativa e falta de sensibilidade, não somente o povo, mas também o prefeito Ricardo Pereira do Nascimento, vêm pagando caríssimo. O feitiço virou por cima do feiticeiro. Na última sexta-feira, diante do governador João Azevedo, Nascimento reclamou duramente de seus parceiros que o criticam constantemente por conta da precariedade da saúde municipal e diante dele [Nascimento], estava seu vice-prefeito que é um dos maiores críticos da má administração na saúde. Quem planta ventos, colhe tempestade.     




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