Repercussão gigantesca causou o bloqueio de bens financeiros
do senhor Ricardo Pereira do Nascimento, de sua secretária de saúde e do
empresário que forneceu à prefeitura de Princesa, insumos com preços
superfaturados. A decisão judicial, prolatada pelo juiz, Fernando Américo de
Figueiredo Porto, da 11ª Vara da Justiça Federal sediada em Monteiro, que
tornou indisponível a bagatela de R$=297 mil pertencente aos citados, foi a notícia
mais comentada no dia de ontem em toda a Paraíba. Até a mídia televisiva
noticiou com destaque.
Desprovido agora do véu da hipocrisia, Nascimento, corre
atrás do prejuízo. Acostumado a dizer que é honesto: “Eu nunca roubei!” (rsrsrs),
tentando se manter em sua própria mentira, o prefeito de Princesa passou o dia
de ontem tentando cobrir o sol com a peneira. Em vão, pois, diante de fatos não
há argumentos. Primeiro, foi às redes sociais dizer que foi absolvido pelo Tribunal
de Contas do Estado e pela Polícia Federal. Depois, seu douto advogado afirmou
que o juiz foi “induzido ao erro”. Por fim, colocou seus sigilos à disposição
da Justiça como se ela [a justiça] precisasse de sua ordem.
Ora vejam, Nascimento comprou máscaras e testes para covid-19
por preços superiores aos de mercado e agora, pego com a mão na cumbuca, quer
justificar o injustificável botando a culpa no Juiz, que o condenou e no
ex-vereador Erivonaldo Freire, que o denunciou. Ele não tem para onde correr,
pois, quando um juiz determina o bloqueio de bens é porque as provas já estão
materializadas. E não é só isso. A firma que vendeu os insumos é uma empresa
varejista de materiais de construções, e não entregou a totalidade dos itens
adquiridos com superfaturamento de preços. Além de queda, coice.
A enrascada em que Nascimento está metido é federal. Além de se tratar de reincidência (todos sabem que o prefeito Ricardo Pereira já é condenado em 2ª Instância por fraude em licitação), vê-se agora, às voltas com mais uma falcatrua e, para dela escapar, aos olhos da sociedade que vem enganando há anos, alega a incompetência do juiz que o julgou. Ou seja, numa inversão de valores, quer que o rabo balance o cachorro. Falar em rabo, lembramos daquela música cantada pelo saudoso Genival Lacerda: “Eu não quero pagamento, Nascimento, eu quero é outro rabo do jumento”. A máscara caiu.
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