Como já disse antes, a campanha eleitoral para as eleições do
ano que vem, já está na rua e, para o cargo maior do Estado, está um pouco sem
graça. A oposição ao governador João Azevedo, praticamente não existe. Os
agentes políticos que se opõem à chapa oficial para a reeleição, encenam um
jogo de empurra-empurra: ninguém quer assumir uma candidatura de oposição.
Agora, para completar, o principal candidato das oposições, Romero Rodrigues,
está de encontro marcado com o governador.
É uma situação de salve-se quem puder. Para Romero, ser vice
na chapa encabeçada por João é, para ele, por demais confortável. Eleição certa
e a possibilidade de assumir a principal cadeira do Palácio da Redenção e ser
candidato à reeleição comandando sua própria campanha em 2026. Isso porque,
Azevedo reeleito, certamente candidatar-se-á ao Senado nas eleições daquele
ano. Sem arriscar nada, o ex-prefeito de Campina Grande se livraria da
obrigação de se submeter às urnas com chances duvidosas.
A briga pelo Senado será federal. Aí sim, haverá disputa
ferrenha. Já começou a briga pela vaga de candidato na chapa do governador João
Azevedo. Disputam as bênçãos do chefe do Poder Executivo, Efraim Filho e
Aguinaldo Ribeiro. Nas oposições, correm por fora, Cássio Cunha Lima que, por
enquanto, está se fazendo de defunto, mas é candidatíssimo e, pelo PT, o
ex-governador Ricardo Coutinho (por enquanto inelegível), que busca também uma
vaga sob o manto de Lula. Enquanto brigam os postulantes ao Senado, Azevedo voa
livre em céu de brigadeiro.
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