Escolhido com 53% da preferência dos tucanos, em conturbadas
prévias eleitorais ocorridas na semana passada, o governador de São Paulo, João
Dória, em seu discurso pós-eleição, disse “não haver problema algum” quanto a
uma união com o também pré-candidato, Sergio Moro. Ora, como pode um
pré-candidato [Dória] que está com 3,1% nas pesquisas chamar o que está [Moro]
com 11% para se unir? Já está admitindo sua inviabilidade eleitoral ou quer
fazer o urubu que está em baixo defecar no de cima?
A candidatura de João Dória já nasce morta, não repetirá
sequer o feito de Geraldo Alckmin em 2018 quando reuniu o “centrão” em torno de
seu nome e, mesmo assim, naufragou nas urnas. As eleições do ano que vem já
demonstram uma clara situação de polarização entre Lula e Bolsonaro, com Sérgio
Moro (à direita) e Ciro Gomes (à esquerda), correndo por fora. Não cabe mais
ninguém, mesmo porque, além da notória apatia da pré-candidatura do governador
de São Paulo, seu nome não reúne sequer dentro de seu próprio partido.
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