Em que pese estarmos já no segundo ano da terrível pandemia,
2021 esperou quase terminar para protagonizar o mais importante evento cultural
deste ano, o lançamento do livro do princesense, Emmanuel Conserva de Arruda: As Fronteiras de Perdição – Indígenas,
Vaqueiros e Sesmarias. Contida de 142 páginas, a obra, resultado da
dissertação de mestrado do autor, apresentada em 2007, é um trabalho de
pesquisa e análise acuradas que traz à luz informações importantíssimas acerca
da formação histórica do município de Princesa. Nesse contexto, tive a honra de fazer a apresentação na obra.
O lançamento desse trabalho aconteceu ontem (27), no
“Palacete dos Pereiras”, local que sedia hoje a APLA – Academia Princesense de
Letras e Artes. Prestigiado por grande número de pessoas, o evento revestiu-se
de sucesso total. O trabalho de Emmanuel Arruda traz em seu bojo uma análise da
ação colonizadora no sertão da Paraíba, mais especificamente sobre a “ocupação,
arranjo e funcionalidade desse espaço” que compreende o município de Princesa,
remetendo “à concessão da primeira data de terras que ocorreu em novembro de
1766”, destinada à sesmaria que era chamada de Alagoa da Perdição.
Sem sombra de dúvida, o livro de Emmanuel, pela qualidade das
informações que encerra é, além de leitura necessária, volume que não pode
faltar na prateleira de quem interessado pela historiografia de Princesa. Obra
seminal, guia e luz para os que pretendem pesquisar sobre a nossa formação
histórica e veredicto final sobre a ocupação geográfica do que chamamos hoje de
Princesa. Essa publicação se faz leitura indispensável para os que pretendem
compreender o nosso recanto.
Espaço diminuto para comentar tão GRANDE Livro, acertadamente apontado por outro gigante literário princesense, o Dominguinhos, como o lançamento do ano. Concordo em gênero, número e grau como se dizia antigamente...Combinando muito com a grandisiodade do Palacete que já abriga a prmissora APLA, presidida pelo Autor. Outra obra notável do Emmanuel é a sua proposta literária-artística para essa Academia princesense. Simplesmente genial. É um privilégio tê-mo como companheiro
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