ODE

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Lamentável que a pequenez moral de um mandatário esteja contaminando a muitos

Em Princesa há uma lei velada que obriga aos servidores municipais, principalmente os contratados, comissionados, diaristas ou cedidos por outros municípios a se manifestarem, através das redes sociais, em curtições, comentários favoráveis ou compartilhamentos sobre as postagens veiculadas pelo senhor prefeito Ricardo Pereira do Nascimento.

Esse exercício bajulatório se constitui uma obrigação para que os detentores desses empregos - pela natureza vulnerável que encerram -, sejam mantidos em seus cargos. Alguns dos barnabés municipais, mesmo com salários atrasados, são cooptados a elogiar Nascimento e a atacar a quem o critica. Muitos desses áulicos, no afã de chaleirar, chegam ao ponto de esquecer o passado recente.

Para estes, por incompetentes que são, é “glorificante” o ato de bajular o “patrão”. Tanto faz se for o atual como se fora o anterior ou o que há de vir. Louvam o chefe de plantão, pois, seja lá quem for, o que interessa é a manutenção do emprego, uma vez ser essa uma prática própria daqueles que entram pela janela e que não estimam a si próprios. Essas figuras, desprovidas de caráter, já foram definidas, em frase retumbante, pelo grande paraibano Epitácio Pessoa, quando disse: “Esse tipo de gente perde tudo, menos o caráter porque não o têm”.







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