Faltando 90 dias para as eleições, o presidente Jair
Bolsonaro, no afã de reverter resultados negativos das pesquisas eleitorais,
abre mais um pacote de bondades visando os votos da população mais pobre.
Ontem, foi votada e aprovada pelo Senado Federal, uma PEC (Proposta de Emeda
Constitucional), que fará possível a concessão de benefícios em período pré-eleitoral.
Essa autorização esdrúxula, permitirá ao governo gastar R$ 41,2 bilhões em
auxílios especiais. Mesmo com esse viés eleitoral, até senadores da oposição
votaram a favor da PEC.
Sob a desculpa da ocorrência da pandemia de covid-19 e da guerra na Ucrânia, com essa PEC, Bolsonaro terá a permissão para decretar Estado de Emergência e, com isso, poderá aumentar o valor do Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família); criar um auxílio especial para caminhoneiros e taxistas; aumentar o vale gás e gerar benefícios outros para ganhar votos. Mesmo assim, de acordo com vários analistas políticos, que são vozes unânimes, esse pacote de bondades não será suficiente para reverter o quadro eleitoral que se apresenta. Na verdade, quando o povo não quer, não tem máquina que dê jeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário