Ano passado, no dia 7 de Setembro, ao invés de comemorar o Dia da Independência, o presidente Jair Bolsonaro promoveu dois comícios; um em Brasília, outro em São Paulo, para falar mal das instituições democráticas e incitar a desobediência civil. Pouco antes, a título de demonstração de força bruta, já havia determinado a realização de um desfile militar na Esplanada dos Ministérios, na Capital Federal, o que transformou-se num dos espetáculos mais ridículos já vistos no Brasil.
Naquela ocasião, o que vimos foram tanques de guerra soltando fumaça preta como se estivessem com os motores danificados; oficiais do Exército Brasileiro prestando continência a um bufão que chama as Forças Armadas de "'"meu exército" e que diz: "eu sou o maior acionista da Petrobras". É esse, Jair Messias Bolsonaro, o comandante da Nação. Não bastasse isso, recentemente, convocou os embaixadores estrangeiros para proferir uma palestra falando mal do sistema eleitoral brasileiro e desclassificando ministros da Suprema Corte.
Onde já se viu isso, um presidente da República expondo as Instituições Nacionais em deboche para a execração internacional? Jair Bolsonaro mostrou ao mundo quão irresponsável é, levando junto alguns generais que se ridicularizam quando se submetem aos caprichos ridículos desse sujeito incompetente porque despreparado, em todos os sentidos, para o exercício da magistratura nacional. Mais ridicularia vem pela frente. O presidente já anunciou que o "seu" Exército, no próximo 7 de Setembro, vai desfilar na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, o que será transformado num evento eleitoral. Já não basta?
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