Digno de uma república bananeira, a última altercação entre
os candidatos que concorrem à presidência da República, realizada pela Rede
Globo de televisão, foi um festival de baixarias, desempenhos pífios e
comportamentos caricatos que em nada acrescentaram às expectativas dos
eleitores, tampouco contribuíram para a decisão em quem votar, mesmo porque,
além de não trazer novidade alguma, pautou-se no exercício de ataques mútuos e
na ausência de propostas sobre o destino da Nação.
Lula (PT) e Bolsonaro (PL) - que pontuam na frente, de acordo
com as pesquisas eleitorais -, em nada acrescentaram além do que apresentaram
durante a campanha eleitoral. Jair Bolsonaro em ataques violentos contra seu
principal adversário, quase perdeu o equilíbrio. Equilibrado, Lula,
restringiu-se a se defender. Ciro Gomes (PDT), apático, agiu como quem já jogou
a toalha. Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (UB), nesse meio de
mediocridade, foram as candidatas que apresentaram melhor performance.
Se não se constituiu importante no campo das ideias, o
debate, fez-se divertido pela participação de um candidato-laranja. A serviço
de Jair Bolsonaro, um tal padre Kelmon (PTB) que, usando uma bandana a lá Bell da banda “Chiclete com
Banana”, sem nenhuma condição de seque estar ali, foi ridicularizado pelas duas
candidatas representantes do sexo feminino. Soraya, perguntou se o reverendo -
pelas mentiras que proferia -, não tinha medo de ir para o inferno e, Tebet, o
chamou de padre de festa junina. Uma lástima!
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