Analisando o histórico das eleições estaduais para o cargo de
governador, constata-se a realidade de viradas históricas. Na Paraíba, por
exemplo, em 1990, o então candidato a governador, pelo PMDB, Ronaldo Cunha
Lima, terminou o primeiro turno com um percentual de votos muito inferior ao do
primeiro colocado, Wilson Braga do PFL. No segundo turno, virou o jogo e venceu
a eleição. O mesmo já aconteceu em vários Estados em situações similares.
Agora, aqui na Paraíba, o panorama inicial que se apresenta
dá conta de que, Pedro Cunha Lima (PSDB), que chegou em segundo lugar precedido
pelo atual governador, João Azevedo (PSB), poderá lograr êxito eleitoral. As
adesões que vem recebendo e as que estão prometidas para acontecer em breve,
poderão levá-lo a um patamar competitivo permissível a uma vitória eleitoral.
Pedro, que venceu em Campina Grande e ficou em terceiro lugar
em João Pessoa, emparelhado com o governador João Azevedo, com essa performance
nos dois maiores colégios eleitorais da Paraíba, somado ao fato de ser
campinense, é também o candidato que mais vem recebendo declarações de apoios.
Na última sexta-feira, Pedro recebeu o apoio de Veneziano Vital do Rego e já
tem agendadas reuniões com Nilvan Ferreira (PL), e com o deputado Hugo Motta
(Republicanos), este, que foi o mais votado na Paraíba.
Já João Azevedo - em que pese haver ganhado no primeiro turno
com uma diferença de mais de 300 mil votos -, perdeu nos dois maiores colégios
eleitorais do Estado. Azevedo, ficou em segundo lugar em João Pessoa e em
quarto em Campina Grande. Somado a isso, temos que, o governador, ao invés de
estar amealhando apoios, os vem perdendo para o seu opositor, Pedro Cunha Lima.
Em contributo a isso, João, ao invés de tentar manter os eleitores dos que o
renegam agora, vem assinando exonerações a torto e a direito.
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